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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Thelma se diz vítima de trama da oposição às vésperas de votação que pode afastá-la da prefeitura

Foto: Arquivo

Thelma se diz vítima de trama da oposição às vésperas de votação que pode afastá-la da prefeitura
A Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães deve votar na próxima segunda-feira (10) pedido de afastamento contra a prefeita Thelma de Oliveira (PSDB), que pode culminar em cassação. Em entrevista concedida por telefone ao Olhar Direto, a tucana se disse confiante quanto à votação, afirmou que os argumentos usados para tentar afastá-la são defensáveis e se disse vítima de uma trama da oposição para tirá-la do cargo.

 
Foram apresentadas contra Thelma supostas irregularidades que incluem aquisição de plantas que não teriam sido usadas na cidade, superfaturamento e recusa em atender solicitação de informações feitas por vereadores. A denúncia também aponta atraso no envio por parte do Executivo ao Legislativo das peças orçamentárias, o que a prefeita admite, mas garante a Câmara já está com tudo em mãos.
 
“Essa já é a terceira vez que o grupo que perdeu a eleição tenta me tirar do cargo”, reclama a prefeita. Os bastidores da tensão política de Chapada, de acordo com ela, incluem uma guerra de interesses por terrenos no município. “São pessoas que usufruíam da questão fundiária em Chapada”, diz Thelma. No cerne da questão estaria um loteamento, que após invasão, passou para o poder da Prefeitura de Chapada por decisão judicial.
 
A prefeita ainda se diz inconformada por ter percebido que o movimento que tenta tirá-la do cargo estaria contando com a participação do seu vice, Osmar Froner (PRP), que foi secretário de Obras da atual gestão.
 
“A minha relação com ele sempre foi boa, tanto que ele foi secretário e quando eu tirei férias para ajudar na campanha do Pedro Taques (PSDB) [à reeleição, neste ano], ele assumiu a prefeitura e eu dei carta branca para ele”, narra. De acordo com ela, quando ela reassumiu o cargo, o vice já não quis voltar a ser secretário de Obras.
 
Apesar de demonstrar confiança na votação na Câmara, Thelma aponta ainda que a trama para tirá-la do cargo incluiria ainda a compra de voto de vereadores. “Essa tentativa de compra de votos é algo muito ruim, inaceitável. É deprimente, a sociedade quer mudança e isso ficou muito claro na escolha do presidente da República”, critica.
 
No cenário de turbulência política em que Chapada se inseriu, começaram a circular informações nos bastidores e proliferadas em redes sociais de que a prefeita cogitaria renunciar ao cargo nas vésperas da votação. “De jeito nenhum! Eu fui eleita!”, desmentiu.
 
A reportagem não conseguiu entrar em contato com o vice-prefeito Osmar Froner até a publicação desta matéria.
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