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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Focada no Senado, Selma Arruda oferece presidência do PSL em MT a Nelson Barbudo

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Focada no Senado, Selma Arruda oferece presidência do PSL em MT a Nelson Barbudo
O comando do Partido Social Liberal (PSL) em Mato Grosso, que em tese passaria ao político a ocupar o cargo mais alto da sigla, poderá não seguir à risca o que determina o estatuto partidário e migrar para as mãos do deputado federal eleito Nelson Barbudo. Ocorre que Selma Arruda, herdeira natural da presidência, pretende dedicar-se integralmente ao seu mandato em Brasília e Barbudo, com quem mantém estreita relação, deverá atender pautas alinhadas ao que defende a juíza aposentada.


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“Há uma determinação do estatuto do partido que a pessoa eleita com o maior cargo tem a preferência para a presidência. Porem, eu tenho um alinhamento muito bom com o Nelson Barbudo e já disse a ele que, caso ele se interesse, eu não me importo em ceder para ele esse espaço, ainda que por algum tempo. Mas na verdade a gente trabalha muito juntos, então acho que a gente acabaria administrando o partido em conjunto. Não seria uma presidência, mas uma coisa feita a quatro mãos”, explicou a senadora eleita, ao Olhar Direto.

Senadora mais votada em Mato Grosso nestas eleições, Selma nunca demonstrou interesse em presidir o PSL, ainda que o regimento da sigla a torne apta para tal função. Eleita para seu primeiro mandato, a juíza aposentada disse estar preocupada, em primeiro lugar, com o trabalho que tem pela frente, em Brasília.

“Eu estou preocupada com questões em Brasília, com essas reformas que são urgentes, com questão da adaptação mesmo no Senado. Eu sou muito criteriosa, embora tenham pessoas ainda menos preparadas do que eu. Mas eu estou preocupada, já fiz dois cursos, estou tentando focar nessa questão do mandato para que eu ofereça um serviço de qualidade desde o começo. Então essas questões partidárias eu vou partilhar com o Nelson”, ponderou.

O PSL, que até 2017 era "nanico" em Mato Grosso, teve um grande crescimento com a chegada de Jair Bolsonaro a Presidência da República. O pequeno partido, que era presidido pelo vereador de Cuiabá Wilson Kero Kero, passou a ser liderado pelo deputado federal Victório Galli.

A retirada de Victório Galli da presidência do partido, no entanto, vai além de questões regimentais. Embora não assumam, de fato, o mal estar criado dentro da legenda durante as eleições, é público que a relação entre o deputado federal - que não conseguiu se reeleger - e a juíza aposentada apresenta desgastes.

No início de outubro, antes mesmo do resultado das eleições, Galli fez duras críticas à Selma e chegou a acusá-la de trazer problemas ao PSL, por uma sequência de declarações que, segundo ele, feriram as diretrizes partidárias.
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