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Crise financeira

Mendes não descarta escalonar salários nos primeiros meses e diz que depende da arrecadação

11 Dez 2018 - 16:11

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mendes não descarta escalonar salários nos primeiros meses e diz que depende da arrecadação
Estudando com sua equipe a situação financeira do Estado desde que venceu a eleição no mês de outubro, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) não descartou escalonar nos primeiros meses de sua gestão os salários dos servidores públicos, problema que aconteceu no final do atual Governo.


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Questionado por jornalistas sobre o escalonamento no salário dos servidores do Executivo no último mês do ano, Mendes, que se reuniu com Pedro Taques no início da tarde desta terça-feira (11) não descartou a medida nos primeiros meses de sua gestão e que vai depender do corte de despesas, e da arrecadação para resolver o problema.

“Não posso descartar e nem confirmar. Os números dependem sempre da arrecadação. Nós vamos trabalhar e já estamos trabalhando fortemente para tomar medidas de contenção de despesa”, disse o governador eleito.

Nos últimos meses, Mendes anunciou o corte de nove secretarias e a demissão de mais de 3 mil servidores comissionados, como medidas urgentes já em janeiro para economizar cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos.

“Estamos analisando todos estes cortes que estamos programando, desde as secretarias cargos comissionados. São mais de 3 mil demissões que faremos em janeiro. Isto vai gerar uma economia, juntamente com os demais gastos coadjuvantes nas secretarias, nós teremos aproximadamente R$ 200 milhões. Isso é significativo e vai contribuir para que nós busquemos o equilíbrio, se possível em 2019”, afirmou.

Além da redução de secretarias e o corte com funcionários comissionados, Mendes também declarou que está estudando a extinção, ou a fusão de algumas empresas públicas para diminuir a despesa do Estado.

“Estamos neste primeiro momento fazendo algumas reorganizações das empresas públicas. Nós vamos logo no início do ano concluir um trabalho de analise que estamos fazendo das 20 empresas que temos hoje, com o objetivo também de fazer o enxugamento. Nós estimamos que de cinco a oito empresas poderão ser extintas ou fundidas para que temos economicidade”, explicou.
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