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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Mãe de bombeiro morto após treinamento é feita refém e homem acaba baleado ao tentar fugir

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mãe de bombeiro morto após treinamento é feita refém e homem acaba baleado ao tentar fugir
Jane Patrícia Claro, mãe do bombeiro Rodrigo Claro, morto dias após intenso treinamento da corporação, foi feita refém durante um assalto, na tarde da última quinta-feira (14), em um comércio localizado na MT-220, em Sinop (447 quilômetros de Cuiabá). Um homem que tentou arrancar com uma Toyota Hilux acabou baleado no braço.


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Ao Olhar Direto, Jane contou que "foi uma das piores experiências da minha vida". Ela detalha que os dois criminosos chegaram aparentando nervosismo e pediram uma cerveja. Um deles tremia bastante: "Eles pareciam que não eram experientes com isto, estavam muito nervosos".

Em dado momento, um dos bandidos levantou e foi até a lateral do comércio, onde estava o esposo de Jane: "Ele colocou a arma na cabeça dele e o trouxe para dentro do comércio, que é do meu pai. Ficamos deitados, com a mão na cabeça e depois chegaram dois clientes nossos, que também foram obrigados a deitar".

"Eles pediam dinheiro o tempo todo, estavam muito nervosos. Logo depois chegou um casal e uma criança em uma Toyota Hilux. Quando a mulher foi descer, eles fizeram a abordagem. O motorista ficou nervoso e arrancou com o veículo, correndo até o risco de bater, porque tem um movimento muito grande de carreta ali", explicou a vítima.

Neste momento, um dos criminosos efetuou um disparo de arma de fogo, que atingiu o braço do motorista. Por sorte, o ferimento foi sem gravidade e ele está fora de risco. "Durou de 20 a 30 minutos, é uma sensação horrível. A única coisa que fazia era pedir a Deus que nos protegesse, e Ele nos deu uma calma tão grande".

Esta foi a segunda vez que o comércio foi alvo de criminosos. Na primeira, houve um furto durante a noite. Jane está morando em Sinop há um ano e dez meses, depois da morte do filho após treinamento do Corpo de Bombeiros. A tenente Izadora Ledur responde ao crime de  tortura e castigo do aluno soldado.

A Polícia Militar fez rondas pela região, mas não encontrou os criminosos. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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