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Sábado, 20 de abril de 2024

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Ludio questiona crise em MT e diz que ficará ao lado de servidores em caso de greve

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ludio questiona crise em MT e diz que ficará ao lado de servidores em caso de greve
A poucos dias para tomar posse, o deputado estadual diplomado Lúdio Cabral (PT) questionou a crise financeira tanto falada pelo governador Mauro Mendes (DEM) e creditou a atual situação que o Estado vive à renuncia fiscal de R$ 4 bilhões ao ano. O petista também disse que os servidores públicos não podem pagar pela má administração. Ele garante que ficará ao lado da classe em caso de greve.


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“Mato Grosso vive uma suposta crise financeira. Porque se eu estou em crise, porque razão eu concedo R$ 4 bilhões ao ano em renuncia fiscal. Isso é um indicativo que não há crise financeira no Estado e sim que há um Estado governado por determinados interesses. São esses que vão ser enfrentados”, disse Cabral após reunião dos novos deputados com o governador.

“A greve é uma decisão que cabe aos servidores. Não tem como opinar a respeito disso. Agora qualquer decisão que for tomada vai ter o meu apoio. Porque o problema do Estado não está com os servidores e sim na renúncia”, afirmou.

Desde que assumiu o comando do Governo do Estado no dia 1° de janeiro, Mendes tem declarado que a situação financeira de Mato Grosso está caótica e vem tomado medidas duras para evitar novos gastos.

Em sua primeira semana de Governo, o democrata anunciou o escalonamento dos salários dos servidores públicos referente ao mês de dezembro, assim como o parcelamento do 13° de parte de funcionários que ainda está em atraso.

Na última segunda-feira (14), o próprio Governo anunciou que 45% das viaturas policiais do Estado foram recolhidas por empresas de locação por falta de pagamento, o que vem refletindo diretamente na Segurança Pública.

Em busca do enfrentamento das dificuldades financeiras que enfrenta o Estado, Mauro Mendes entregou na última quinta-feira (10), na Assembleia Legislativa um pacote de leis batizado de ‘Pacto por Mato Grosso’.

Os projetos são referentes à reforma administrativa, que visa reduzir de 24 para 15 secretarias e pede autorização ao Legislativo para a extinção de seis empresas mistas, à reedição do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), garantindo que 25% da arrecadação sejam destinados exclusivamente à Secretaria de Infraestrutura para a manutenção das rodovias estaduais.

Também foi protocolado projeto de lei para a regulamentação de critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além de proposta para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), buscando equilíbrio financeiro para o Estado. Contrários ao 'congelamento da RGA', os servidores públicos ocupam desde a manhã de ontem o plenário de deliberações da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. 
 
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