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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Caos financeiro

Mauro pede paciência a empresários e teme onda de ataques como no Ceará por falta de pagamento

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mauro pede paciência a empresários e teme onda de ataques como no Ceará por falta de pagamento
Falando repetitivamente sobre o caos financeiro que vive as contas de Mato Grosso, desde que assumiu o comando do Estado no dia 1° de janeiro, o governador Mauro Mendes (DEM) se mostrou preocupado com uma possível falta de recursos nos próximos meses para pagar fornecedores, como os que fornecem serviços a presídios e ter problemas como rebeliões e ataques a sociedade civil, como está acontecendo no estado do Ceará.


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Mendes, desde que tomou posse vem pedindo compreensão e união a todos os setores, para que o Estado não se torne um caos devido a falta de pagamentos. Em reunião nesta segunda-feira (14), o governador reconheceu que uma nova taxação a empresários trará insegurança, todavia avaliou que a medida será melhor que o não pagamento por serviços penitenciários.

“Os empresários já vieram me dizer que tributação gera insegurança. Eu falei a eles que sim, realmente gera insegurança, mas o que gera mais insegurança é um Estado que não cumpre seu papel, um Estado sem ordem. Daqui a pouco não vamos conseguir pagar a comida de presos e vai ter rebelião, vai morrer gente. Ai os caras podem determinar, por falta de comida lá dentro, o mesmo que está acontecendo no Ceará. Isso sim é muito ruim para um Estado. Isso já aconteceu em vários estados brasileiros e nós não estamos livres disso”, disse o governador.

Os ataques no Ceará tiveram início no dia 2 de janeiro após o Estado anunciar um maior rigor nos presídios, como a proibição de entrada de telefones celulares e o fim da pratica de divisão de presos conforme a facção criminosa, com a missão de prejudicar a articulação do crime organizado.

Desde então o Estado registrou mais de 160 ataques como incêndios de ônibus, disparos em agências bancárias, explosões de pontes e viadutos; ataques a prédios públicos, creches, semáforos, entre outros.

Para evitar que o pior aconteça, a equipe econômica de Mendes já enviou para Assembleia Legislativa um pacote de leis batizado de “Pacto por Mato Grosso’ com o objetivo de enfrentar as dificuldades financeiras que o Estado está.

Os projetos são referentes à reforma administrativa, que visa reduzir de 24 para 15 secretarias e pede autorização ao Legislativo para a extinção de seis empresas mistas, à reedição do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), garantindo que 25% da arrecadação sejam destinados exclusivamente à Secretaria de Infraestrutura para a manutenção das rodovias estaduais.

Também foi protocolado projeto de lei para a regulamentação de critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além de proposta para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), buscando equilíbrio financeiro para o Estado.

Nesta quarta-feira (16), o governador viajará para Brasília (DF) para discutir com o Governo Federal a possibilidade de assinar um decreto de calamidade financeira, para assim, conseguir a liberação de cerca de R$ 400 milhões do Fundo de Auxílio à Exportação (FEX), referente ao ano de 2018, ainda no mês de janeiro.
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