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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Em Brasília

Governador pede liberação de FEX e discute possibilidade de decretar estado de calamidade

Foto: Assessoria

Governador pede liberação de FEX e discute possibilidade de decretar estado de calamidade
Em Brasília nesta quarta-feira (16), o governador Mauro Mendes (DEM) requereu ao ministro de Governo, general Souza Cruz, a liberação do Fundo de Apoio a Exportação (FEX), durante audiência no Palácio do Planalto, que contou com a bancada federal e de quatro secretários de Estado.


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Na reunião, o governador demonstrou a gravidade financeira pela qual o Estado se encontra. Entre os fatos apresentados ao ministro está o atraso no pagamento de fornecedores e servidores públicos, com restos a pagar na ordem de R$ 3,9 bilhões.

“Mostramos o problema que o Estado está passando e que é extremamente importante essa liberação para que o Estado consiga honrar e cumprir com obrigações básicas junto aos seus fornecedores, para não prejudicar e não comprometer de maneira irreversível o fornecimento de produtos e serviços essenciais à população”, afirmou Mauro Mendes.

Em decorrência dessa situação, o governador também informou sobre a questão do governo decretar o estado de calamidade nas finanças públicas estaduais. “Ele compreendeu isso e disse que vai dar um tratamento de urgência e celeridade nesses assuntos”, destacou o Mendes, que avaliou a reunião como produtiva.

Outro assunto apresentado ao ministro foi à importância do término da obra da BR 163 para o escoamento da safra, por meio do Porto de Miritituba, no Estado do Pará. Também foi abordada outra obra importante para o Estado que é a conclusão do asfalto da BR 158, no trecho de reserva indígena.

Acompanharam a reunião o senador Jayme Campos (DEM); os deputados federais Victorio Galli (PSL), José Medeiros (Pode) e Neri Geller (PP);  além dos secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Gilberto Figueiredo (Saúde), Cesar Miranda Lima (Desenvolvimento Econômico) e Rogério Gallo (Fazenda).

Situação financeira

Atualmente, o Estado de Mato Grosso tem em restos a pagar com fornecedores e servidores públicos no valor de R$ 3,9 bilhões. Entre os débitos estão serviços médicos e hospitalares, locação de viaturas e fornecimento de alimentação aos reeducandos.

O Estado, por falta de recurso financeiro parcelou o pagamento dos servidores públicos, do salário de dezembro, com quitação prevista para o dia 31 de janeiro, além de não conseguir adquirir novos produtos e serviços, como a compra de medicamentos.
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