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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Botelho condena protestos e revela pressão de setores para reprovar projetos do Governo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Botelho condena protestos e revela pressão de setores para reprovar projetos do Governo
A tensão era nítida entre os deputados após a sessão parlamentar desta quarta-feira (16), que contou com protestos de servidores e até disparo de gás de pimenta no Plenário das Deliberações Renê Barbour. Dois projetos polêmicos que integram o chamado ‘Pacto por Mato Grosso’ acabaram sendo aprovados, apesar de forte pressão sobre as pautas, conforme revelou o presidente da Assembleia Legislativo, Eduardo Botelho (DEM). O democrata considerou as manifestações legítimas, mas condenou o ato.


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“A manifestação deles é legitima, o que eu não concordo é vir com agressão, como jogar gás de pimenta. Partir para esse tipo de coisa não é sadio. Eles jogam pimenta, daqui a pouco vai jogar pedra, daqui a pouco vão querer agredir alguém. Não pode. Nós vivemos em um estado democrático e tem que respeitar opinião adversa”, declarou Botelho.

A segurança da Assembleia Legislativa, bem como os policiais militares que atuam no local, negaram a autoria dos disparos de gás de pimenta. O Fórum Sindical, até o fechamento desta matéria, não se manifestou sobre o ocorrido.

Apesar dos protestos, Botelho colocou o plano de medidas de Mauro Mendes em votação. Por se tratarem de lei ordinária, os projetos que tratam da Revisão Geral Anual (RGA) e do novo  Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) entraram obrigatoriamente em votação.

Já os textos que versam sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado, a que diz respeito sobre a previdência e demais reformas administrativas sofreram pedidos de vistas. O adiamento da votação foi uma estratégia de alguns deputados, que se colocaram ao lado dos servidores públicos.

“É claro que o presidente está seguindo o regimento, mas na ânsia de ajudar os servidores, tanto eu como o deputado Barranco, nós tentamos vistas de todos os projetos que tratavam desse tema, para tentar fazer um diálogo entre servidor e Governo. A RGA nós tentamos, mas por se tratar de Lei Ordinária não cabia pedido de vistas”, explicou a deputada Janaina Riva (MDB).

Janaína criticou a pressa do Governo em aprovar algumas matérias. “A questão da RGA, por exemplo, o período de pagamento é em maio. Eu não sei por quê não deixar para fazer essa discussão posteriormente, quando a gente tiver entendimento acerca do 13º e acerca do salário. Como você vai discutir com um servidor que está com o salário escalonado, 13º atrasado? O corte de mais direito, é claro que você acaba jogando gasolina nesse fogo aí que já tá um incêndio”.

E acrescentou. “É muito complicado, porque a bandeira do governador durante a campanha era diferente. Então, o servidor foi pego de surpresa. Num momento em que ele já está ferido, já está vulnerável. Mas por parte dos servidores também têm que haver uma razoabilidade, não pode se exceder como a gente viu aqui hoje”.  
 
 
 
 
 
 
 
 
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