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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Bezerra contesta plano de Mendes e diz que argumento do governo para fechar Empaer é "frágil"

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Bezerra contesta plano de Mendes e diz que argumento do governo para fechar Empaer é
O deputado federal Carlos Bezerra (MDB) contrariou a vontade de seu aliado, governador Mauro Mendes (DEM) e foi bastante aplaudido pelos vários servidores presentes em audiência que tratou sobre a possibilidade extinção da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Bezerra defendeu a manutenção da instituição no Governo. De acordo com ele, os argumentos para fechar a Empaer são "frágeis".


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Em seu tempo de fala, o parlamentar lembrou que o governador tinha a intenção de deixar a Agricultura Familiar como subsidiária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e que graças a sua luta, o setor ganhou o status de secretaria. Ele também garantiu que vai ter o mesmo empenho para que a Empaer continue viva.

“O governador queria colocar a secretaria de Agricultura Familiar como subsidiária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Eu divergi e fui contundente com o governador. A prioridade é a Agricultura Familiar, porque mais de 20% da população de Mato Grosso vive disso. Tenho conversado muito com ele a respeito desta questão da Empaer e o que defendi para o governador é que se há alguma anomalia na empresa, que se corrija esta anomalia, mas não se extinga a empresa”, disse o deputado sob aplausos.

Para o parlamentar, os problemas apontados por Mendes na empresa vinha ocorrendo por escolhas de secretários incompetentes e que foram indicados politicamente, sem ter o mínimo de conhecimento técnico.

“Há vários argumentos muito frágeis para esta extinção. Um deles é que a Empaer trabalha dissociado da secretaria de Agricultura. O que eu tenho dito a eles é que se isso existe não é por conta da Empaer e sim por conta de maus secretários nomeados politicamente. São incompetentes que não tem conhecimento técnico, não tem habilidade política. Coloque um secretário preparado tecnicamente, politicamente que esta situação irá se normalizar.”, analisou.

O deputado por fim, reconheceu que a situação financeira do Estado exige medidas drásticas, mas pediu para que o governador não puna somente o lado mais frágil da sociedade, no caso algumas das empresas públicas e os servidores, apontando a taxação do agronegócio como uma das soluções.

“De fato, o governador pegou o Estado numa situação catastrófica e tem que tomar medidas duras agora, mas eu tenho defendido também junto ao governador que a corda não arrebente do lado pequeno só. Que a corda arrebente também para o lado dos poderosos”, finalizou.

Buscando enxugar gastos públicos desde que tomou posse no dia 1° de janeiro, o governador Mauro Mendes fez uma varredura nas empresas públicas e revelou ter encontrado ‘anomalias’  na folha da Empaer, encontrando inclusive motorista recebendo R$ 15 mil por mês e uma auxiliar de serviços gerais, a quem ele disse que apenas serve cafezinho com o vencimento de R$ 13 mil.

Além da empaer, a sua proposta de reforma administrativa também visa extinguir outras seis empresas públicas. São elas: Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat), a Mato Grosso Desenvolve, Agência Metropolitana (Agem), a Empresa Matogrossense de Tecnologia da Informação (MTI)  e a Central de Abastecimento do Estado (Ceasa).
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