O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) acompanhou nesta terça-feira (22) uma visita da juíza Célia Vidotti, além dos promotores Alexandre Guedes e Mauro Poderoso ao novo prédio do hospital e pronto-socorro, batizado pelo chefe do Executivo de Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A magistrada, atendendo a um pedido do Ministério Público proibiu que os serviços médicos e hospitalares fossem transferidos para a unidade em dezembro, mês em que foi inaugurada.

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Otimista com a visita, o prefeito acredita que a juíza e os membros do MP gostaram do que viram no prédio e que em breve a decisão que barrou a transferência dos serviços seja modificada.

“Sempre fico otimista porque a obra está pronta e equipada e estou ansioso para colocar ela em benefício da população cuiabana e do Estado, que está esperando isso e ainda sofre com uma saúde de qualidade baixa, mas vamos superar. Estamos cumprindo todas as etapas com a justiça e com o Ministério Público. A doutora, bem ciente de seu papel manteve a seriedade, fez perguntas, os promotores também. O que eu senti, como cuiabano foi um brilho no olhar de cada um deles ao ver uma obra desta magnitude”, disse o prefeito, que garantiu que assim que tiver o aval da justiça, irá imediatamente colocar parte do HMC para funcionar.

“Tão logo a justiça me liberar eu já coloco para funcionar imediatamente o ambulatório, que é a primeira fase de entrega” explicou.

A magistrada, ao fim da vistoria disse que entende o anseio da população em poder contar com atendimento de saúde digno e garantiu que se os pedidos feitos pelo Ministério Público forem cumpridos pelo prefeito, o novo hospital irá estar funcionando em breve.

“Vou fazer o relatório. Eu sei da necessidade da população por um atendimento de saúde de qualidade e digno. Temos a noção disso e se for cumprido o que o Ministério Público pediu pelo Poder Público municipal, obviamente que isso aqui estará funcionando em breve. Vim para ver se está tudo de acordo”, afirmou.

O Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) foi inaugurado no dia 28 de dezembro, mas até hoje não está funcionando por decisão da justiça, que proibiu que os serviços médicos e hospitalares sejam transferidos para o local.

O Ministério Público alegou que apesar do Pronto Socorro estar sendo construído há cerca de três anos, somente há um mês o Conselho Municipal de Saúde foi convocado para aprovar, em caráter de urgência, o “plano ou modelo de gestão” e a contratação da Empresa Cuiabana de Saúde Pública para gerir a nova unidade de saúde.