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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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RELAÇÃO ABALADA

“Sabemos do sofrimento, mas é passageiro”, diz Governo a servidores sobre ações de austeridade

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Sabemos do sofrimento, mas é passageiro”, diz Governo a servidores sobre ações de austeridade
Minutos antes da sessão que aprovou todo o pacote de medidas austeras propostas pelo governador Mauro Mendes (DEM), seu chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, tentava amenizar a grave crise que se instalou esta semana na relação entre servidores e o Executivo. O secretário, mais uma vez, pediu a compreensão do funcionalismo e garantiu que o “sofrimento será passageiro”.


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“Esse ano é um ano de comprometimento. De todos, da sociedade como um todo, de todos os segmentos, porque a gente está governando para todos. É para isso que nós pedimos a compreensão de todos. O funcionário público realmente, que é quem está sendo diretamente impactado com isso, a gente tem pedido, porque essa máquina vai ser movida por eles. Sabemos do sofrimento, sabemos que as famílias estão passando necessidades, mas é um negocio passageiro e todo mundo, num prazo bem curto, vai entender realmente todas essas medidas que o governador Mauro Mendes colocou na Assembleia Legislativa”, declarou Mauro Carvalho, em entrevista ao programa Estúdio Band, na radio Band FM.

Poucas horas depois da entrevista de Carvalho, os deputados aprovaram os cinco projetos que esta semana provocaram uma onda de protestos e a ocupação da Assembleia Legislativa. Mais de 100 emendas foram apresentadas pelos deputados a fim de amenizar as propostas do Executivo, mas nem todas foram aprovadas e, além disso, as modificações ainda podem ser vetadas pelo governador Mauro Mendes.

Os projetos aprovados tratam da reformulação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) especifica para o Estado, da regulamentação de novos critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), de mudanças no MT Prev e da reforma administrativa.

Os protestos, por parte principalmente dos servidores, tiveram início na semana passada quando os deputados colocaram os textos pela primeira vez na pauta para apreciação. A  aprovação da RGA e do novo Fethab, por exemplo, ocorreu sob disparos de gás de pimenta. A sessão chegou a ser suspensa duas e o plenário evacuado.

Esta semana, na terça-feira (22) pela manhã, os servidores ocuparam os corredores e até o plenário da Assembleia Legislativa, impedindo que as sessões fossem realizadas. Os deputados precisaram recorrer ao Regimento da Casa, que permite a realização de sessão fora do plenário, e os demais projetos foram aprovados em uma sessão a portas fechadas, na presidência do Legislativo, sob a escolta da tropa de choque da Polícia Militar.

Para os servidores, o Governo agiu de forma intransigente. Carvalho rebateu e disse acreditar no “amadurecimento” da relação. “Não dá para em um primeiro momento agradar todo mundo e depois criar problema no futuro. Logicamente, nós estamos a pouco tempo no Governo, mas essa relação com o Fórum tende a amadurecer. O Fórum Sindical está entendendo que o que está sendo mandando para a Assembleia é o que vai garantir a sustentabilidade de todo o funcionalismo. E a gente tem que deixar bem claro que nós não estamos sentados em mesas de lados opostos. O Governo é feito por pessoas, o patrimônio é o que menos importa. O que move essa máquina, o que traz desenvolvimento, o que dá resultado para a população são pessoas. O funcionário público é fundamental para o sucesso do governador Mauro Mendes”.
 
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