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Não teme desgaste

Governador diz ser favorável a RGA e que maioria dos servidores entende situação do Estado

26 Jan 2019 - 16:31

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Tchelo Figueiredo

Governador diz ser favorável a RGA e que maioria dos servidores entende situação do Estado
Comemorando a aprovação dos cinco projetos que julga essenciais para a continuidade de sua gestão, o governador Mauro Mendes (DEM) disse não temer um desgaste com os servidores públicos do Estado e avaliou que a maioria deles compreende o momento difícil que Mato Grosso passa. O chefe do Executivo também afirmou que não mentiu durante sua campanha sobre ser favorável ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), porém voltou a destacar que precisa equilibrar as contas para conseguir pagar a recomposição.


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Servidores públicos  que ocuparam por 36 horas o plenário da Assembleia Legislativa nesta semana para pressionar os deputados estaduais a não votarem o projeto que regulamenta novos critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), criticaram o governador e chegaram a acusá-lo de praticar ‘estelionato eleitoral’, por não cumprir o que prometeu durante a campanha sobre o pagamento da recomposição.

De acordo com o chefe do Executivo, o Estado está extremamente inchado, além de afundado em dívidas, fatos que impossibilitou o pagamento normal de salários, parte do 13° e compromissos com fornecedores, o que tornou impossível o pagamento do RGA, mesmo concordando que a revisão precisa ser paga. 

“Na verdade, compreender uma máquina deste tamanho, com 100 mil servidores, 24 secretarias, 20 empresas públicas, com poucos dias é algo muito difícil.Tem gente que entra e sai do Governo sem saber exatamente o que ele representa. Nós sempre dizemos que somos favoráveis a manutenção de direitos, mas temos que ter a s condições de paga-los.  Durante toda campanha disse que sou favorável ao RGA, mas tenho que ter a condição de pagar,  mas neste momento, resta alguma dúvida para alguém que o Estado não tem condições de pagar?”, questionou o governador durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (25).

“Nós estamos com salários atrasados, não pagamos servidores e não tem dinheiro para absolutamente nada. Tem condições de dar aumentos? Adianta eu dar aumento e depois não conseguir honrar, ter que atrasar um ou dois meses de salário? Tenho certeza que a maioria dos servidores compreendeu isso, que as medidas que estamos fazendo são para o bem de todo o Estado, pensando nos 3,3 milhões de habitantes”, afirmou.

O governador ainda lamentou a situação dos servidores, que hoje convivem com escalonamento e a indefinição do pagamento do RGA, todavia garantiu que irá trabalhar muito para que os pagamentos de salários e do 13° seja regularizado nos próximos meses. Ele também contrariou parte do funcionalismo que o acusam de ser autoritário, explicando que o Executivo está aberto ao diálogo.  

“Temos dialogado com muitos servidores públicos e lamentamos profundamente este atraso de salário. Já recebemos o Governo com atraso no 13°, por absoluta falta de dinheiro no caixa. Precisamos fazer um escalonamento e estamos cumprindo isso. É muito lamentável, sabemos da importância e vamos trabalhar muito para que esta realidade seja mudada nos próximos meses. Vamos trabalhar neste diálogo constante com os servidores para que nós possamos sempre deixar as coisas claras. Tenho certeza que a maioria compreende que estamos tomando medidas corretas para os servidores e para Mato Grosso”, concluiu.

Após cinco dias de muito debate e pressão dos servidores públicos, os deputados estaduais aprovaram em sessão noturna nesta quinta-feira (24), projetos de grande importância para o Governo, como a reformulação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a reforma administrativa proposta pelo Executivo, o projeto que regulamenta novos critérios na concessão da Revisão Geral Anual (RGA), além do decreto de calamidade financeira.

De acordo com Mauro Mendes, o Estado saiu vitorioso depois e que a partir de agora, o seu governo tem as ferramentas necessárias para iniciar o trabalho de trazer o equilíbrio fiscal das contas do Estado, classificadas por ele próprio como caótica, desde tomou posse.
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