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Líder do governo diz que greve é direito, mas pede que servidores façam ‘reflexão’

27 Jan 2019 - 15:46

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Líder do governo diz que greve é direito, mas pede que servidores façam ‘reflexão’
O deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, comemorou a aprovação do pacote de medidas enviado pelo governador Mauro Mendes (DEM) na última semana e pediu que os servidores façam uma reflexão antes de deliberarem por uma possível greve.


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Dilmar destaca que Mendes recebeu o Estado com as contas em desordem e salários atrasados. Para ele, a situação do funcionalismo público poderia piorar neste ano caso o “Pacto por Mato Grosso” mão tivesse sido aprovado.
 
“Conversei com o governador. [Greve] é um direito dos servidores públicos se assim entende entrar de greve. Eu acho que é um grande momento de reflexão. É um grande momento de reflexão. Nós passamos 2018 com 11 salários pagos pelo governo anterior que hoje, inclusive, uns deputados defendem. Um governo que deixou desequilíbrio financeiro de R$ 2 bilhões, deixou o 13º sem pagar em novembro e dezembro e deixou salários dezembro. Quer dizer, o ano de 2018 nós tivemos 11 salários pagos, se nós não acharmos o equilíbrio, nós podemos ter 10 salários pagos pra 2019”, comentou, logo após aprovação do pacote na ALMT.
 
“Nós temos que buscar um momento de reflexão também dos servidores públicos do estado de Mato Grosso para que a gente possa arrecadar mais e tenha o direito principalmente para prover o pagamento de direito de cada trabalhador. Eu acho que no momento nós precisamos ter o equilíbrio de não deixar faltar dinheiro na Educação, como está faltando hoje nos hospitais regionais, oito meses sem receber, hospitais filantrópicos sem receber, Santa Casas, como a de Rondonópolis sem receber... Então nós temos que pôr a saúde em dia. Eu acho que nós vamos ter que ter o equilíbrio e a compreensão de todos e todos nós estamos no mesmo jogo”, finalizou.
 
Dilmar disse acreditar que o governo não deva vetar as emendas inseridas nos projetos que acabam trazendo alguns benefícios aos servidores públicos. O texto ainda será estudado pelo governo antes de ser sancionado. Os possíveis vetos serão analisados pela próxima legislatura, que se inicia em primeiro de fevereiro.
 
“Algumas emendas o governo tem entendimento, algumas que nós tivemos que acatar, nós ficamos fechados praticamente 4 horas na presidência [antes da votação] e nós vamos ter que construir. Nós somos legisladores, nós temos que pensar que aqui é o debate da casa. Propusemos algumas mudanças nas leis, mas ai depende do governo fazer a avaliação com a sua equipe se veta ou não. Eu acredito que alguns projetos, principalmente dos servidores públicos, que se mantenha de acordo com o que foi votado no parlamento, mas cabe ao governador”, afirmou.
 
A votação do “Pacto por Mato Grosso” aconteceu em sessão extraordinária realizada na noite da última quinta-feira (24), após uma semana de protestos na Assembleia, que culminou até na ocupação do Plenário. Após intenso debate entre líderes sindicais, deputados e interlocutores do governo, os textos foram a plenário com emendas longamente negociadas. Na mesma noite, a AL aprovou também o decreto de calamidade financeira do Estado.
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