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Sábado, 20 de abril de 2024

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Risco de extinção

MTI corta cargos, reduz diretorias e deve economizar R$ 1 milhão/ano com demissões voluntárias

Foto: Reprodução

MTI corta cargos, reduz diretorias e deve economizar R$ 1 milhão/ano com demissões voluntárias
A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) continua a tomar as medidas necessárias para evitar a sua extinção. Nesta sexta-feira (01), entraram em vigor medidas como a redução de cargos comissionados e na quantidade diretorias. Até agora, 124 funcionários já solicitaram o desligamento através de demissão voluntário, o que deverá resultar em economia de R$ 1 milhão por ano.


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O Plano de Demissão Voluntária (PDV), implantado em 07 de dezembro de 2018, já teve a adesão de 124 funcionários, que solicitaram seu desligamento. Isso, segundo o gerente da unidade de gestão de pessoas, Roosidelt Coelho, irá gerar uma economia de R$ 1 milhão por ano.
 
Para evitar a possível extinção da MTI, os membros do Conselho da empresa decidiram cortar 20 cargos comissionados, reduzindo o número de 67 para 47, um total de 30%. O corte ultrapassa a quantidade prevista pelos membros da comissão administrativa, que era de 25%.
 
O número de diretorias passou de quatro para duas. Os profissionais foram remanejados para Diretoria Administrativa e a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação.
 
Outra decisão para redução de gastos foi o reajuste no salário dos servidores. Os valores pagos para 16 cargos foram revisados para não ultrapassar o teto salarial da categoria.
 
O presidente da MTI, Kleber Galdino, explica que a prestação de serviços não será afetada, pois o número de servidores do quadro técnico será mantido.
 
“Para que se concretize essa nova filosofia, neste momento delicado em que se encontra a empresa, tenho a certeza de que podemos contar com a nossa principal matéria-prima: os empregados da empresa. O engajamento é essencial neste momento”, relatou o presidente.

Nova estrutura

A nova estrutura foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), que circula nesta quarta-feira (30). O Estatuto Social e a Estrutura Organizacional da MTI foram aprovados pelo presidente e os membros do conselho de administração da MTI.

Ficou definido que o presidente da MTI receberá R$ 11.700,00 se for exclusivamente comissionado e R$ 8.775,00 se for servidor público. No caso do vice-presidente, a remuneração será de R$ 8.500,00 (exclusivo comissionado) ou R$ 6.375,00 (servidor público).
 
O novo estatuto limitou também para um a quantidade de funcionários nos seguintes cargos comissionados: gerente da unidade de conformidade; assessor especial da presidência; consultor jurídico i; assistente de ouvidoria e transparência; assessor de comunicação e marketing e assessoria da presidência.

A Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem-VRC), órgão da administração pública indireta foi a primeira extinta por Mauro Mendes. As outras ainda terão a oportunidade de se mostrarem viáveis, antes que o governador decida pelo corte ou não.

A reforma administrativa é um dos projetos apresentados pela atual gestão que integra o pacote de ações “Pacto por Mato Grosso”, que visa reequilibrar as contas públicas do Estado. Também foram aprovados pela Assembleia Legislativa e sancionados pelo governador o novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab); a alteração de competências no âmbito do MT Prev; e a lei que prevê os critérios para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.

Veja abaixo como ficaram as quantidades de cargos e suas remunerações:
 

 
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