A deputada estadual Janaína Riva (MDB) defendeu, na manhã desta sexta-feira (1), o direito dos servidores públicos de buscarem a justiça contra as partes do “Pacto por Mato Grosso”, pacote de medidas de austeridade encaminhado pelo governo Mauro Mendes (DEM) e aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

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Os servidores públicos entendem que a alteração no pagamento da Revisão Geral Anual fere a constituição. “Sempre considerei que direito constitucional não pode ser violado.  Os servidores têm esse direito”, afirmou Janaína Riva, na manhã desta sexta-feira (1), após ser empossada em seu segundo mandato como deputada estadual.
 
“Com as leis já publicadas em Diário Oficial a possibilidade de uma Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] é real e é legítima, porque se tem previsão constitucional para RGA, se tem previsão constitucional para progressão e promoção, eu acho que os servidores estão mais do que no direito deles de entrarem com essas ações diretas de inconstitucionalidade, mas eu tenho uma certeza, nós fizemos a nossa parte e amenizamos em muito a situação dos servidores públicos diante dos primeiros projetos que chegaram aqui na casa”, completou.
 
Logo após a posse para a nova legislatura, Janaina se sagrou eleita vice-presidente da Mesa Diretora encabeçada por Eduardo Botelho (DEM). Há dois anos, quando já levantava a bandeira do funcionalismo público, Janaína votou contra a eleição de Botelho, que contava com o apoio do então governador Mauro Mendes (DEM). Agora fez parte da chapa e exaltou a pluralidade da nova direção do Legislativo.
 
Ao olhar para o primeiro mandato, a emedebista se disse satisfeita com o trabalho desenvolvido até aqui e defendeu maior participação das mulheres na política. “Há um sentimento de dever cumprido. Eu acredito que esse dez deputados que foram reeleitos têm um sentimento especial com relação a essa eleição, porque foi uma eleição atípica”, avaliou.
 
“Eu acho que o empoderamento feminino se demonstra com a mulher ocupando o poder. Esse espaço precisa ser ocupado por mulheres, por mais que aqui na AL nós só tenhamos uma, mas eu trabalho muito isso durante o meu mandato, a importância da representatividade feminina dentro do parlamento. Aqui na Assembleia nós votamos leis e matérias das mais diversas assuntos e temas. Então eu sei da relevância que tem, do olhar feminino, o sentimento feminino e a opinião da mulher em temas como esses”, completou.