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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Queima de arquivo?

Delegada investiga relação entre morte de empresário e operação ‘Crédito Podre’

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto/Reprodução

Delegada investiga relação entre morte de empresário e operação ‘Crédito Podre’
A delegada Janira Laranjeira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga se a morte do empresário Wagner Florencio Pimentel, acusado de liderar organização criminosa que sonegava impostos na venda interestadual de grãos, pode ter relação com a ‘Operação Crédito Podre’, na qual ele é investigado com diversas outras pessoas. Por enquanto, ainda não há pistas que levem a crer em ‘queima de arquivo’. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas pela polícia.


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“Até o momento, não temos nada que leve a crer em alguma relação. Ainda é prematuro dizer, vou ouvir os familiares ainda, mas não me adiantaram nada neste sentido. Claro que vamos ter acesso a tudo apenas depois das oitivas. Também vamos saber se a vítima era delatora ou algo do tipo”, disse a delegada ao Olhar Direto.
 
Até agora, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sabe que o criminoso, que estava sozinho, chegou em uma motocicleta e disparou contra a vítima. Chama a atenção o fato de que dentro do veículo em que o empresário estava foram encontrados envelopes com R$ 1.600, que não foram levados.
 
O fato foi registrado na noite do último sábado (9), no bairro Jardim das Américas. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) encontrou cinco cápsulas calibre 9mm no local e uma sacola com vários envelopes, além disso dos R$ 1.600 localizados.
 
Wagner era investigado pela “Operação Crédito Podre”, conduzida pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), que apontava fraudes na comercialização interestadual de grãos (milho, algodão, feijão, soja, arroz, milho, sorgo, painço, capim, girassol e niger), com sonegação de mais de R$ 140 milhões em ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços).
 
Ele chegou a ser preso, mas foi solto no dia 9 de julho de 2018, quando passou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de entrar na sede da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ), manter contato com os demais acusados e com as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e se ausentar do Estado sem autorização do juízo. Ele deveria cumprir recolhimento domiciliar no período noturno (entre 20h e 06h) e nos finais de semana e feriados de forma integral.
 
A operação ‘Crédito Podre’ foi deflagrada no dia 7 de dezembro de 2017 pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Fazendária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). As investigações da Polícia Judiciária Civil levantaram que mais de 1 bilhão de grãos saíram do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017.
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