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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Tenente Ledur

Governo prorroga investigação contra tenente acusada da morte de aluno bombeiro

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Governo prorroga investigação contra tenente acusada da morte de aluno bombeiro
O governador Mauro Mendes (DEM) prorrogou por 20 dias o prazo para a conclusão dos trabalhos do Conselho de Justificação, instaurado para apurar as denúncias contra a tenente do Corpo de Bombeiros, Isadora Ledur Souza, acusada da morte de Rodrigo Claro em um treinamento aplicado por ela, em novembro de 2016.


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A confirmação da prorrogação, por 20 dias, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), que circulou na última quarta-feira (13). A contagem do novo prazo é a partir de 04 de fevereiro e termina no dia 24 deste mês.
 
Há alguns dias, o juiz Wladymir Perri, da Décima Primeira Vara Criminal Especializada Justiça Militar, negou um pedido da defesa da tenente para que fosse anulado o inquérito da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apurou a morte de Rodrigo Claro.
 
A defesa de tenente Izadora Ledur formulou o pedido requerendo a nulidade dos atos praticados pela Polícia Civil, e por consequência a anulação do processo e a invalidação de todos os atos praticados nos autos do inquérito policial. Eles alegam que por Ledur ser militar, não seria competência da Polícia Civil apurar o caso.
 
A denúncia foi recebida em 27 de julho de 2017 pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá. O Ministério Público pugnou posteriormente pela remessa dos autos à Décima Primeira Vara Especializada da Justiça Militar, em decorrência da Lei 13.491/2017, que ampliou a competência da Justiça Militar. Em 4 de abril de 2018 a Sétima Vara acolheu o pedido do MPMT. O juiz entendeu que os atos praticados antes disso devem ser preservados.
 
O Ministério Público pugnou pelo indeferimento do pedido da defesa de Ledur. O juiz não verificou qualquer vício ou violação ao disposto. Com relação ao argumento da defesa, sobre a licitude das provas juntadas no inquérito, que estariam em desrespeito à Constituição, ele também afirmou que não merece acolhimento e indeferiu o pedido da defesa de Ledur.
 
O caso
 
Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 do dia 16 de novembro de 2016. Ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso dos bombeiros, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.
 
Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma, mas acabou falecendo. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares foram realizados, de acordo com a perícia criminal.
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