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Assembleia aprova nome de Guilherme Maluf para ser novo conselheiro do TCE; veja como foi a sessão

21 Fev 2019 - 11:50

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Assembleia aprova nome de Guilherme Maluf para ser novo conselheiro do TCE;  veja como foi a sessão
Última atualização às 14h35 - O deputado Guilherme Maluf (PSDB) acaba de ser aprovado em plenário como indicado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. O placar ficou com 13 votos favoráveis e 8 contrários. Apenas o deputado Xuxu Dalmolin (PSC) não estava presente em plenário no momento da votação.


Maluf agora precisa ser noemado pelo governador Mauro Mendes (DEM) antes de tomar posse no TCE. Na tarde de ontem, o tucano foi o mais votado no Colégio de Líderes, superando Max Russi (PSB). Antes da votação de hoje, Maluf foi sabatinado pelos colegas de parlamento. Na ocasião, Janaína Riva (MDB), João Batista (PROS) e Elizeu Nascimento anunciaram da tribuna voto contrário a Maluf.

Maluf necessitava de maioria simples em plenário para ser indicado. Em sua fala, o deputado lembrou que a vaga ficou judicializada por anos e chegou a ser disputada por Janete Riva em 2014, mãe da hoje deputada Janaína Riva (MDB), que anunciou voto contrário ao tucano.

No momento da sabatina, Janaína trouxe a público que os dois parlamentares conversaram ao telefone na manhã de hoje para acalmar os ânimos, que se exaltaram na tarde de ontem durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça. Janaína anunciou voto contrário a Maluf, mas declarou que entende como certa a indicação dele e desejou que o tucano faça um bom trabalho na corte de contas e corrija desigualdades no tratamento entre pequenas prefeituras e o Governo do Estado. 

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A previsão inicial era de que sessão com sabatina de Maluf e a apreciação em plenário fosse realizada somente na próxima terça-feira (26), mas 15 deputados apresentaram requerimento na manhã de hoje solicitando a antecipação da conclusão do rito, sob o argumento de que o prazo legal para a apreciação da decisão do Colégio de Líderes é de 48h, que seria extrapolado caso a votação em plenário ficasse para terça.
 
O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), leu o requerimento e levantou o debate sobre o tema. O deputado estadual Valmir Moretto (PRB) propôs que a sessão ordinária fosse encerrada para abertura posterior de uma extraordinária que desse continuidade ao rito de escolha do cargo de conselheiro. Eduardo Botelho e (DEM) e Ulysses Moraes (DC) propuseram que a sessão fosse realizada às 14h, mas a maioria optou por realizar logo os trabalhos.

O deputado estadual Guilherme Maluf teve direito a 30 minutos de fala na tribuna para defender seu nome antes de ser aberta a etapa das perguntas. O tucano voltou a defender uma atuação política dentro do Tribunal de Contas do Estado. De acordo com ele, o TCE tem que ajudar na capacitação técnica nos municípios e não ser um espaço para somente punições.
 
Maluf exaltou o rito de escolha, democrático segundo ele, e lembrou da longa judicialização sobre a vaga, aberta desde 2014 com a aposentadoria de Huimberto Bosaipo. Maluf fez questão de relembrar que até Janete Riva chegou a ser candidata ao cargo. Ela é esposa do ex-deputado José Riva, então presidente da AL à época, e mãe da deputada Janaína Riva (MDB), grande articuladora do nome de Max Russi (PSB), que disputou voto a voto com Maluf a indicação no Colégio de Líderes.
 
“A nossa indicação é uma das quatro vagas que a AL tem no TCE. Eu devo ser o quinto deputado a ser indicado para essa vaga, inclusive a mãe da deputada Janaina já colocou esse nome. Nós amargamos ai cinco anos com a judicialização”, pontuou Maluf.

Maluf x Ulysses
 
Na sabatina, o deputado estadual Ulysses Moraes (DC) protagonizou uma parte dos trabalhos, com uma série de questionamentos. Ele chegou a provocar embaraço em Guilherme Maluf ao direcionar perguntas de cunho estritamente técnico. Ele abordou requisitos constitucionais, dispositivos legais e atribuições da corte de contas. Em dado momento, Maluf chegou a dizer que não sabia responder a um questionamento, alegando falta de experiência no trabalho de conselheiro.
 
Assista abaixo como foi a sabadirna e a votação:

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