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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Fez ameaças

Ex-braço direito de Arcanjo, 'Cabo Hércules' tenta fugir de presídio e parte para cima de agentes

Foto: Reprodução

Ex-braço direito de Arcanjo, 'Cabo Hércules' tenta fugir de presídio e parte para cima de agentes
Hércules de Araújo Agostinho, conhecido como Cabo Hércules e apontado como o ex-braço direito de João Arcanjo Ribeiro, teve um plano de fuga frustrado pelos agentes da Penitenciária Central do Estado (PCE), na manhã desta quinta-feira (21). Durante vistoria, constatou-se que algumas barras de sua cela estavam serradas. Ele se alterou e teve de ser contido à força.


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A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária. Na manhã desta quinta-feira, por volta das 10 horas, uma equipe de contenção da PCE fez uma vistoria na cela do cabo Hércules, após receber informações de que o mesmo tentaria uma fuga da unidade.

Foram encontradas partes da grade de entrada da cela e o solário com algumas barras serradas. Durante a vistoria, o preso se alterou, partindo para cima dos agentes penitenciários e fez ameaças, sendo necessário uso progressivo da força para contê-lo. 

Após a vistoria, o reeducando foi levado à assessoria jurídica da unidade, que tomou depoimento do mesmo, cuja declaração será encaminhada à Polícia Civil. 

Por conta dos fatos, o ex-cabo precisará ser transferido de cela, dentro da unidade. A direção da Penitenciária Central do Estado registrou boletim de ocorrência contra o reeducando por ameaças aos agentes.

Executor

Hércules foi condenado, entre outros crimes, por ser o executor do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, proprietário do Jornal Folha do Estado, morto a tiros em 2002, a mando de João Arcanjo Ribeiro. Ele foi julgado e condenado em 2010.

Entre os indícios que levaram à condenação de Hércules estão três confissões semelhantes feitas pelo réu e a reconstituição espontânea também por ele realizada algum tempo após ser preso. Na reconstituição, o ex-cabo mostrou entre outras provas, como empreendeu fuga após cometer os homicídios e onde recebeu o dinheiro pago pelas mortes. As testemunhas arroladas na época confirmaram os mesmos fatos reconstituídos por Hércules.

Apesar das confissões e da reconstituição, durante o interrogatório, Hércules negou ser o autor dos homicídios e afirmou que só confessou os crimes quando foi preso, em 2003, obrigado pelos delegados que presidiram o inquérito na época, Henrique Meneguello e Jales Batista, além do promotor Mauro Zaque de Jesus. 

Atualizada às 13h27.
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