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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Carvalho diz que Governo trabalha para dívida dolarizada não interferir em pagamento de folha

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Carvalho diz que Governo trabalha para dívida dolarizada não interferir em pagamento de folha
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, disse que o Governo está se preparando desde o início do ano para pagar a parcela de aproximadamente R$ 140 milhões referente a dívida dolarizada de cerca de US$ 360 milhões junto ao Bank of América, e que medidas estão sendo tomadas para que o pagamento não interfira na folha salarial, que assim como a do mês de janeiro, passará por escalonamento.


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Sem conseguir um acordo com o Banco Mundial para comprar a dívida, o Governo terá que pagar já neste mês de março os R$ 140 milhões. “Estamos negociando com o banco já algum tempo, mas o Estado está se preparando para o pagamento no dia 10. Logicamente não queremos causar nenhum impacto maior do que nós herdamos do Governo anterior. Por isso estamos tomando todas medidas necessárias para que isso não venha prejudicar o pagamento de salários e de fornecedores”, disse o comandante da Casa Civil.

Apesar de ainda não ter fechado um acordo com o Banco Mundial para alongar o prazo da dívida e diminuir os juros, Carvalho garantiu que a negociação está avançando e que a compra da dívida deve ser concretizada antes do pagamento da próxima parcela, que está agendada para o mês de setembro.

“Essas negociações estão a pleno, coordenadas pelo nosso secretário de Fazenda. São coisas que estamos construindo. Ainda não temos uma decisão, mas o Estado está se preparando para o pagamento”, afirmou.

De acordo com o secretário de Fazenda Rogério Gallo, a negociação do Estado com o banco internacional é para alongar a dívida, que acabaria em pouco menos de três anos, para 20 anos, com uma menor taxa de juros, abrindo a possibilidade de o Estado economizar quase 60 milhões de dólares por ano.

“Essa divida nossa hoje ela vence em 2022. Pretendemos alongá-la para 20 anos. Então nós vamos passar a dever para o Banco Mundial, com taxas de juros menores, alongando a dívida para 20 anos. Se a operação fechar para 2019, nós vamos até 2039, com pagamentos mensais de algo em torno de 1 milhão de dólares. Hoje nós pagamos por ano 70 milhões de dólares e vamos pagar 12 milhões de dólares por ano. Então o nosso fluxo de caixa melhora e permite que nossos objetivos sejam cumpridos em 2019”, explicou.

O acordo com o Bank of America foi firmado na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A instituição na época comprou parte da dívida do Estado com a União, para aumentar a capacidade de endividamento de Mato Grosso e possibilitar a execução de obras, especialmente as voltadas para a Copa do Mundo de 2014.

Atualmente o Estado deve cerca de US$ 360 milhões. O novo acordo de venda da dívida para o Banco Mundial pode estender o prazo de pagamento por até 30 anos, estabelecendo o parcelamento mensal com uma taxa de 1,5% ao ano.
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