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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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conflito na saúde

Médicos do SUS prometem demissão em massa

Médicos do PSF (Programa de Saúde Familiar) prometem demissão em massa caso Luiz Soares, secretário municipal de Saúde em Cuiabá, não se retrate das acusações realizadas através da imprensa.

Médicos do PSF (Programa de Saúde Familiar) prometem demissão em massa caso Luiz Soares, secretário municipal de Saúde em Cuiabá, não se retrate das acusações realizadas através da imprensa. Ao todo, 37 profissionais do PSF de 48 em atuação já assinaram um documento afirmando tomar este caminho, o número ainda pode aumentar com rubricas de funcionários do Pronto Socorro Municipal (PSM).


Eliana Carvalho, representante dos médicos no comitê municipal da Saúde, comprovou apresentando cópias de documentos durante entrevista neste domingo (23), que os estágios de alunos de medicina, enfermagem e nutrição, no SUS, são previstos pela portaria interministerial, dos ministérios de Saúde e Educação, nº1507, e junho de 2007.

Inclusive, a bonificação salarial recebida por estes profissionais é paga diretamente pela pasta federal da Saúde. Portanto, não haveria qualquer justificativa para o secretário acusar os médicos de “ganhar um por fora”, ou mesmo de duplicidade de vínculos.

Para o presidente do sindicato dos médicos, Luiz Carlos Alvarenga, se existia alguma irregularidade na questão dos estágios e residências, a culpa é da Secretária, pois é ela quem encaminha os alunos ao profissional. “Não foi o médico que fez o convênio, mas sim a prefeitura com a universidade,” declarou Alvarenga, antes de afirmar que os médicos nem mesmo conhecem o teor do convênio da prefeitura com as universidades porque a secretária não o repassa para eles.

“Não somos nós que escolhemos ser preceptores. A Secretária, através do convênio firmado com as faculdades, é quem distribui os alunos para os médicos. É indicação da secretária pela qualidade e dedicação desse profissional de ponta”, afirmou Werley Peres, vice-diretor de imprensa do sindicato dos médicos, que trabalha apenas com o SUS por opção própria.

“Ele está marginalizando as pessoas que lutam pelo SUS”, continuou Peres. “Eu sou contra greve, porque ela prejudica a população. É melhor pedir exoneração do que ser taxado de mercenário em busca de salário”, concluiu o vice-diretor de imprensa transtornado com a situação médico.

Quinta-feira (27) acontecerá uma assembléia geral dos médicos onde será discutida a situação e será apresentada a demissão em massa caso não haja uma retratação pública do secretário. Também será apresentado uma carta protesto, listando quatro principais pontos de problemas com a atual gestão de Saúde da capital e várias exigências da classe, que vai ser encaminhada ao prefeito Wilson Santos (PSDB).
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