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​Crise na saúde

“É como dar dinheiro a drogado”, compara Selma ao defender intervenção na Santa Casa

25 Mar 2019 - 08:05

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“É como dar dinheiro a drogado”, compara Selma ao defender intervenção na Santa Casa
A saída para resolver a crise da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá passa pela intervenção da prefeitura na unidade de saúde. Essa é a tese da senadora Selma Arruda (PSL). De acordo com a juíza aposentada, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, se comprometeu a ajudar a reabrir as portas do filantrópico, mas só repassar dinheiro não resolve o problema. Ele exige que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) apresente um planejamento para resgatar a instituição.


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“O [ministro] só vai liberar [recursos] depois que tiver o plano e que for um plano factível, não adianta jogar dinheiro bom em cima de dinheiro ruim. Ele até deu um exemplo que isso é como você dar dinheiro para um drogado dizendo que vai comprar comida. Ele vai ali e vai comprar mais droga. É uma coisa que não tem fim”, comparou, ao citar palavras do ministro.
 
Apesar do encaminhamento no diálogo entre Prefeitura de Cuiabá e Ministério da Saúde, Selma afirma que por enquanto não há nenhum prazo estabelecido para a possível liberação dos recursos. "Essa ajuda mesmo depende desse plano que tem que ser construído agora entre prefeitura e estado”. As tratativas entre Emanuel e Mandetta, sustenta Selma, têm recebido ajuda da bancada federal.
 
A juíza aposentada participou na última sexta-feira (22) de reunião entre Mauro Mendes e a bancada federal. Na ocasião, foi decido manter o acordo feito com a legislatura passada de destinar R$ 169 milhões em emendas coletivas para a saúde.
 
“Ele [governador] vai aplicar em recursos específicos, nós preferimos concentrar no governo e o governo fazer os repasses necessários para cada município e cada região. Então, nós temos plena confiança que a forma que ele vai aplicar é a mais racional”, declarou. “No meu ponto de vista a reunião foi muito produtiva no sentido de permitir que a gente tivesse essa visão da forma como a gente está administrando o estado. Acho que em breve vamos sair dessa crise”, completou.
 
Originalmente, somente metade da verba iria para a saúde, mas a negociação destinou todo o dinheiro para a área. O deputado federal Juares Costa (MDB), que assumiu mandato em fevereiro, afirmou que o modelo adotado dá mais celeridade na chegada do recurso à sua finalidade.

“Existe um entendimento entre o governo e a bancada passada, da emenda coletiva, para que venha para o governo. Fica mais fácil para o governo trabalhar esse recurso com os municípios. O dinheiro chega mais rápido, ele repassa para os municípios. A gente não fez parte da bancada passada, mas a gente aceita esse cumprimento entre a bancada passada e o governo para que receba esse recurso e faça o entendimento com os municípios”, explicou, ao sair do encontro com Mendes.
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