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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Política MT

Maggi afirma que Estado irá participar ativamente do programa de recuperação das estradas vicinais

Uma ampla discussão foi estabelecida na tarde de hoje(12.), em Sinop (500 quilômetros ao Norte da Capital), entre Governo do Estado, Governo Federal, gestores municipais e sociedade organizada acerca da manutenção e implantação das estradas vicinais que ligam os municípios da área de influência da BR-163, à estrada federal.


Durante o evento denominado tema “Plano Amazônia Sustentável – A área de influência da BR-163: Estradas Vicinais e Programa de Recuperação de Áreas Degradadas”, o governador Blairo Maggi afirmou que se Mato Grosso receber o maquinário do Governo Federal, o Estado arcará com os custos tanto do óleo diesel, quanto da manutenção dos equipamentos para a recuperação das estradas vicinais. “Nós temos um grande programa de asfaltamento no Estado, porém, para abranger as vicinais, ele [o programa] ainda é insuficiente e pequeno perto da grande demanda que o estado tem, já que são 28 mil quilômetros somente de estradas estaduais e milhares de outros de estradas municipais”, disse.

Maggi disse que o foco sobre como a experiência de cada uma das partes pode somar esforços para fazer algo melhor, deve ser mantido. “Então hoje a discussão é essa: como é que nós podemos fazer para que essas estradas sejam melhoradas com esses programas e parcerias com os municípios que nós já temos, como no caso dos consórcios rodoviários. A idéia é trazer o Governo Federal para dentro desses consórcios com mais máquinas, mais óleo diesel e mais recursos para algumas obras”, explicou o governador, ao relembrar o trabalho que já vem sendo executado.

O governador lembrou que o sistema de consórcio implantado aqui servirá de modelo para ser implantado no Pará e no Amazonas, e que com esse espírito agregador, Mato Grosso sai na frente para sanar a questão da acessibilidade nos locais do extremo norte do Estado. “Talvez o encaminhamento seja esse, a gente fazer alguns asfaltamentos em algumas rodovias, agregar aquilo que o Estado já vem fazendo ao modelo da União e também agregar algumas máquinas novas não só nas rodovias estaduais, mas também para que o Estado execute obras nas vicinais em assentamentos e ligue esses locais à estrada federal”, disse.

Em toda sua extensão, a BR-163 possui 3.467 quilômetros, desde Tenente Portela (RS) até Santarém (PA). De Cuiabá (Trevo do Lagarto) a Santarém, são 1.780 quilômetros, dos quais 953 Km ainda não foram asfaltados. Do total sem asfalto, apenas 53 quilômetros fica em Mato Grosso, no trecho entre Guarantã do Norte e a Divisa com o Pará.

O maior e mais problemático trecho sem asfalto da BR-163, de 900 quilômetros, fica no lado do Pará, pois dos 1.065,7 quilômetros entre a divisa com Mato Grosso, até o Porto de Santarém, apenas 112,7 quilômetros estão pavimentados. A situação da rodovia naquele Estado é precária, com pontes de madeira extremamente inseguras e grandes atoleiros no período das chuvas que a tornam praticamente intransitável.





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