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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Serys fala para presas sobre diretos da mulher

A desigualdade entre homens e mulheres ganha contornos ainda mais fortes onde a discriminação e o preconceito são as palavras de ordem. O presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, é um desses lugares. Lá, quase 300 mulheres vivem hoje, cumprindo pena, ou esperando condenação. A maioria delas está lá pelo envolvimento com o tráfico de drogas. Foi no presídio feminino que a senadora Serys Slhessarenko passou a manhã desse sábado (7), conversando com as reeducandas, ouvindo suas histórias e reivindicações no dia que antecede o Dia Internacional da Mulher.


“A gente tem que saber da luta das mulheres. Temos que entender no que avançamos e no que ainda falta melhorar. O sistema prisional brasileiro é cheio de desigualdades e imperfeições, mas é também espaço para lutarmos pelo direito da mulher”, lembra a senadora.

Serys apresentou às reeducandas os projetos de sua autoria, ou relatados por ela, no Senado, cujo objetivo é melhorar a vida das mulheres privadas de liberdade. Ente eles, a garantia de acesso à educação e saúde, o que prevê que os filhos fiquem com suas mães até os 7 anos, a garantia de amamentação até os seis meses de vida e o direito à visita íntima.

“Os homens que cumprem pena têm garantido o direito a visita íntimas, mas as mulheres ainda não. Isso é discriminação sim! As mulheres têm tanto direito quanto os homens de poderem ter um momento íntimo com seus parceiros”, disse Serys.

De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a maioria das mulheres que cumprem penas em presídios ou cadeias no país é primária (72%), enquanto 44% dos homens são reincidentes. Entre as mulheres presas, 65% ou são analfabetas ou não possuem o ensino fundamental completo. Apenas 18% recebem visitas de seus companheiros. Muitas são abandonadas pela família.

A senadora deixou o presídio feminino reiterando seu compromisso de lutar pelas mulheres de forma indistinta e, de levar até o Senado Federal, as reivindicações dessas mulheres que também são cidadãs, embora, muitas vezes, a sociedade se esqueça disso.

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