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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Rabello aproveita programa para se defender e alega ser inocente

O apresentador e ex-deputado Walter Rabello (PP) fez um desabafo durante seu programa nesta sexta-feira (6) e aproveitou para se defender das acusações feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O progressista também reafirmou sua relação com o empresário Júlio Uemura, a quem considera “um amigo”. Rabello foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por tráfico de influência no esquema comandando pelo atacadista.


O apresentador ainda criticou a imprensa por utilizar a foto dele de forma abusiva, uma vez que a reportagem tinha como assunto principal a prisão de Uemura. “Fiquei estarrecido ao abrir os jornais e ver minhas fotos nos jornais. (...) Isso com certeza me abalou, eu tenho filhas e eu tenho minha mãe. Não há quem não fique abalado”, declarou.

Walter Rabello se declarou inocente. “Eu fui denunciado por tráfico de influência. O que é tráfico de influência? “Se é pedir por um ou por outro eu sempre pedi. Faço isso constantemente no meu programa”

O progressista também se colocou a disposição da Justiça para esclarecer os fatos e diz não temer a nada. Ele ainda agradeceu ao Gaeco por ter emitido uma nota esclarecendo que a prisão dele não havia sido pedida. “Eu acredito na justiça e sempre procurei fazer o correto. Não sou perfeito, prefeito só Deus. Não posso ser escachado igual ontem.

Quanto ao seu relacionamento com Júlio Uemura, Rabello enfatizou sua amizade com o empresário. “Sou amigo dele (Uemura), da família dele. Júlio Uemura está há mais de 40 anos em Cuiabá, antes mesmo de eu chegar aqui. Conheci ele como empresário e pai de família e tenho um carinho muito grande por ele. Quantas vezes ele me ajudou a ajudar pessoas dentro do programa, Sou amigo dele como de vários outros empresários”, esclareceu.

Rabello destacou ainda que independente do que for comprovado contra Uemura, ele continuará sendo amigo do atacadista, que responde pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, tráfico de influência e extorsão. No entanto, fez questão de destacar que desconhece qualquer problema dele com a Justiça e declarou que se soubesse, seria o primeiro a denunciar.

O apresentador lembrou ainda que o secretário de Estado de Segurança Pública e Justiça, Diógenes Curado, esteve em seu programa e o elogiou. Rabello, então, questionou: “será que ele (Curado) elogiou alguém que faz parte de algum crime organizado. Com certeza não”, afirmou.

O apresentador citou ainda o apresentador Clóvis Roberto, do programa Cadeia Neles, que associou o nome de Rabello com o crime organizado e chegou a insinuar que o ex-deputado doava seu salário de parlamentar por receber dinheiro do crime organizado. “Não recebi nenhum do crime organizado. (...) Clóvis não vou perder meu tempo falando de você. (...) Uemura já me ajudou assim como outras pessoas. Antes do vereador Rabello ser eleito eu já falava em doar meu salário e fazia isso porque tinha um bom salário quando trabalhava com o dr. Beccari no SBT, agora se você (Clóvis) tinha o SBT como crime organizado eu não vejo assim”, rebateu.

Rabello ainda aproveitou para se lançar a deputado estadual e admitiu a possibilidade de voltar a disputar em 2010 um cargo no legislativo. Ele também comentou sobre sua cassação e criticou alguns políticos que aceitam tudo pelo poder. “Fui cassado porque troquei de partido e não aceitei ser embarganhado. Tanta gente que falou mal do senhor Carlos Bezerra, mas só para não perder o poder se aliou a este. Eu nunca mudei minha postura e não vou mudar”, destacou.

Rabello também agradeceu aos amigos e à TV Rondon que o apoiaram neste momento e exibiu uma declaração do deputado José Riva (PP) sobre o caso, durante uma entrevista coletiva concedida ontem. O parlamentar saiu em defesa do apresentador e destacou que é preciso definir o que é trafico de influência.

“Eu acabei de fazer um encaminhamento para um secretário pedindo prioridade sobre determinado assunto. Se isso é trafico de influência, então acabou o trabalho dos políticos”, declarou Riva.

O deputado ainda destacou que é importante deixar as investigações correrem normalmente para ver qual é o resultado. “Um cidadão não pode ser culpado por antecipação antes dos fatos serem apurados”, afirmou.
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