O vereador Ralf Leite (PRTB), disse, hoje, que teme uma possível cassação de seu mandato no processo aberto pela Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá. O processo foi aberto depois que o vereador foi preso, no início do mês passado, envolvido com um travesti, menor de 17 anos, em Várzea. "Estou sendo injustiçado. Outros ( vereadores) fizeram coisas muito piores, como desviar recursos públicos, e nada aconteceu", defende-se Ralf.

 A comissão tem até o dia 09 de maio próximo para apresentar o seu relatório ,sugerindo, ou não a cassação de seu mandato. Mesmo com toda essa polêmica, Ralf Leite disse que não se sente discriminados pelos membros da Comissão de Ética e nem pelos demais vereadores, com quem  tem mantido um "relacionamento profissional e cordial", com eles.

O vereador disse também que vai insistir, na Comissão de Ética, na tese que foi extorquido pelos policiais que o prenderam para não levarem o caso adiante. Logo após ser solto do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC), do Parque do Lago, em Várzea Grande, Ralf Leite declarou os PM's que o prenderam chegaram a pedir R$ 600 para não levá-lo à delegacia. Por outro lado, os policiais disseram na Comissão de Ética da Câmara que Ralf tentou suborná-los, oferecendo dinheiro para "abafar" o caso.

Com relação à sindicância aberta pela Polícia Militar para apurar a denúncia de extorsão feita por policiais, ou a tentativa de suborno dele aos PM's, Ralf disse que sua defesa vai sustentar a alegação de os policiais tentaram tomar dinheiro dele. "Quero mais é explicar o fato e dizer muitas coisas que a imprensa não sabe", disse Ralf. Ele informou que vai até a PM prestar esclarecimentos, assim que for convocado. O vereador disse ainfa que pretende falar pouco sobre o caso para não atrapalhar o trabalho de defesa de seus advogados.
 
Ralf Leite confirmou que está fazendo um tratamento psicológico. Toma alguns medicamentos, mas está bem de saúde.

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