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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PACENAS

"Manual" para fraudar PAC Cuiabá pode ser chave das investigações

A PF encontrou um e-mail entre computadores apreendidos na Operação Pacenas com um verdadeiro "manual" sobre como fraudar as licitações de obras do PAC. A mensagem eletrônica deve ser considerada pela polícia como prova chave do inquérito . Apesar do autor do e-mail não ser revelado pela Polícia, é confirmado que ele está entre os 11 presos em agosto.

A PF (Polícia Federal) encontrou um e-mail entre computadores apreendidos na Operação Pacenas com um verdadeiro "manual" sobre como fraudar as licitações de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A mensagem eletrônica deve ser considerada pela polícia como prova chave do inquérito .


Apesar do autor do e-mail não ser revelado pela Polícia, é confirmado que ele está entre os 11 presos em agosto, quando a Operação foi deflagrada. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Márcio Carvalho, o correio eletrônico é a prova que mais chama atenção entre todas reunidas até agora.

"Não sabíamos que o esquema era tão ramificado. Esse documento, esse e-mail, continha todas as regras e passos. Um verdadeiro manual que ensinava como fraudar as licitações do PAC", confirma o delegado.

Segundo a PF, a previsão as perícias devem ser concluídas até sexta-feira (16). O delegado destaca que outras provas, já averiguadas pelos peritos, associados ao "manual", reforçam o inquérito policial, com base em escutas telefônicas.

"Agora, essas novas provas só confirmam aquilo que já sabíamos. É como se tudo tivesse sido amarrado no inquérito", ressalta o delegado, em alusão às ligações telefônicas interceptadas. O teor das conversas telefônicas, grampeadas com autorização da Justiça, revelou várias negociações espúrias envolvendo as licitações dos sete lotes de obras do PAC de Cuiabá, além das obras em Várzea Grande.

As conversações de 2008 mostram como eram feitos acordos financeiros com construtoras de outros estados do país para afastá-las dos processos de licitação, cujos vencedores já eram pré-definidos com a conivência de servidores públicos, conforme apontam as investigações.

Em meio aos pedidos de Habeas Corpus, a defesa de vários indiciados combateu a consistência das provas apresentadas pela Polícia Federal, alegando que trechos dos diálogos teriam sido interpretados fora do contexto real das conversas. As informações são do jornal Diário de Cuiabá.
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