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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Economia

Pessimismo leva Bolsas americanas de volta a 1997

As bolsas de valores dos Estados Unidos atingiram ontem os níveis mais baixos desde 1997. Razões para o pessimismo não faltaram. De um lado, os investidores parecem ter perdido definitivamente a fé em que o governo norte-americano, com a abordagem atual, conseguirá estabilizar o sistema financeiro. De outro, relatório de um analista do banco Morgan Stanley derrubou ações do setor de tecnologia, como IBM e Intel.

"(A queda) é um voto de 'não' do mercado ao que estamos tendo de Washington”, disse Hank Smith, chefe de investimentos do Haverford Trust Co. Ele referiu-se especificamente aos rumores de que o governo Obama pode aumentar sua participação no Citigroup para até 40% das ações ordinárias (que dão direito a voto). "Toda vez que o governo abre a boca, as ações vão para baixo", queixou-se Nancy Bush, analista da NAB Research. "Falta credibilidade ao governo nessa questão de bancos. (A explicação para as quedas) é simples assim", ironizou.

O Índice Dow Jones, o mais tradicional da Bolsa de Nova York, recuou 3,41%, para 7.114 pontos. O Índice S&P 500, que reúne as principais indústrias americanas, declinou 3,47%. A bolsa eletrônica Nasdaq, onde são negociadas principalmente ações de tecnologia, perdeu 3,71%.

Apesar da queda, os papéis do Citigroup subiram 9,7%, para US$ 2,14, e os do Bank of America (BofA) avançaram 3,2%, para US$ 3,91, depois de recuarem mais de 50% na semana passada. A American Express perdeu 6,3%, e o JPMorgan, 2%. As ações de outras empresas que integram o Dow Jones, como General Electric, Microsoft e Intel, tiveram quedas que variaram de 5% a 6%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (
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