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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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BAIXADA CUIABANA E COMANDO VERDE

Além do PCC e Comando Vermelho, duas novas facções tentam se 'estabelecer' nos presídios de MT

Foto: Olhar Direto

Além do PCC e Comando Vermelho, duas novas facções tentam se 'estabelecer' nos presídios de MT
Além do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital (PCC), duas novas facções criminosas tentam se ‘estabelecer’ nas unidades prisionais de em Mato Grosso e foram identificadas como Baixada Cuiabana e Comando Verde. Do lado de dentro das penitenciárias esses grupos impõem uma ‘rotina’ aos detentos e organizam do lado externo uma série de delitos.


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O secretário adjunto de Direitos Humanos de Mato Grosso, Luiz Antônio Possas de Carvalho, pontua que as novas organizações nasceram de membros dissidentes das demais organizações e que mantém um amplo monitoramento e serviço de inteligência quanto às práticas de seus membros. “Nós mantemos o diálogo tanto com os líderes desses grupos, assim como os integrantes”, pontua.

Outra vertente de trabalho, informa o secretário, é uma rotina de deslocamento dentro do sistema prisional, além da atuação conjunta com o judiciário. “Trabalhamos com esse remanejamento interno no sentido de manter a garantia da tranquilidade”.

O secretário cita que o Comando da Baixada Cuiabana é anterior ao Comando Verde e, aparentemente, não apresenta ações nas unidades prisionais. Já o Comando Verde foi constatado há cerca de cinco meses, após as prisões de três mulheres que se preparavam para atuar no resgate de presos ligados a roubos de bancos, na modalidade conhecida como ‘Novo Cangaço’, despertou à atenção do sistema. O trio foi flagrado em poder de uma banana de dinamite, além de forte armamento e se preparava para explodir o muro da penitenciária Osvaldo Florentino, em Sinop (500 km de Cuiabá).

“Essas organizações atuam com uma espécie de rotina nas unidades prisionais. Seus membros seguem a rígidos padrões”, explica a diretora da penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, Elizabethe Campos. Essas normas de organização, impedem, por exemplo, o contato entre membros de ‘faccões distintas’.

De acordo com o secretário adjunto de administração penitenciária,  tenente-coronel Clarindo Alves Castro, há um intenso trabalho de fiscalização nas 66 unidades prisionais do Estado. “São todas monitoradas”, garante. Nessa semana, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh)divulgou que irá ainda no primeiro semestre, todas as cadeias públicas e penitenciárias instaladas um circuito integrado de vigilância eletrônica. “Só na Penitenciária Central do Estado serão mais de cem”.
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