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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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E agora, José?

Com dívidas de R$ 800 mil, empresária nega fuga e diz que foi a SP para 'ficar com a cabeça mais tranquila'

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Com dívidas de R$ 800 mil, empresária nega fuga e diz que foi a SP para 'ficar com a cabeça mais tranquila'
Sem nenhum real ou propriedade e uma  dívida acumulada que totalizam R$ 800 mil, a decoradora Emanuelly Felix afirmou por meio de seu advogado, Sérgio Batistela, que não fugiu de Cuiabá. Segundo ele, a mulher estava ‘desequilibrada’ e recorreu à casa de familiares em São Paulo  para poder ficar um ‘pouco mais tranquila’. Na manhã de quinta-feira, 26, ela apresentou-se perante à Delegacia Especializada em Consumidor (Decon) e negou ter premeditado a fuga com o único intento de lesar clientes.


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“Ela não sabia o que fazer. Ela tomou essa iniciativa porque estava  desequilibrada psicologicamente e saiu para ter para poder ficar com a cabeça mais tranquila. Tanto que ela recebeu as informações e voltou. Se apresentou espontaneamente. Ela está muito abalada, triste com tudo o que aconteceu. Ela tem intenção de se recuperar. Hoje isso ainda não é possível porque ela ficou sem nada.
 
Sem possuir recursos em caixa, a empresária recorria a compras fora do Estado para poder quitar com o dinheiro de outros eventos. Outra medida que seria adotada era a de venda de um terreno pertencente à família de Emanuelly, mas sem sucesso no processo ela não pode arcar com  os compromissos. Emanuelly deixou Cuiabá na quinta-feira, 19, e no dia seguinte deveria cumprir com um contrato para uma festa de 15 anos e um casamento.
 
“Ele estava direcionando a outros tipos de eventos,  mas no caso de casamentos ela não tinha esses produtos, e quando precisava, como no caso de cerimônias de casamentos, ela não dispunha desses produtos, como rosas, flores e todo o material vinha de São Paulo. O custo, muitas vezes, era estimado em R$ 2,5 mil, mas quando as flores chegavam o valor era muito maior, até R$ 8 mil”.  Ao sair da Delegacia do Consumidor (Decon), Emanuelly nada quis declarar.
 
A delegada responsável pelo inquérito, Ana Cristina Feldner, afirmou que  irá apurar a quem pertence um caminhão apreendido com produtos empregados para decoração. Ela afirmou ainda que a função policial é a apuração criminal, mas o ressarcimento financeiro é uma atribuição que não lhe compete. “As vítimas terão de procurar as medidas judiciais cabíveis para o ressarcimento”. Novas testemunhas serão ouvidas no inquérito que apura os crimes de estelionato e propaganda enganosa. 
 
 
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