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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Com garantia do mandato, Taques consulta grupo político para definir mudança de partido

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Com garantia do mandato, Taques consulta grupo político para definir mudança de partido
O governador Pedro Taques (PDT) pretende definir dentro de um “prazo razoável” seu rumo partidário, agora que tem a garantia de manter o mandato caso mude de partido político. Isso porque o Supremo Tribunal Federal decidiu na última quarta-feira (27) que os cargos majoritários pertencem ao político eleito e não à agremiação pela qual lançaram candidatura.


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Entre os possíveis destinos estão partidos que deram sustentação à sua candidatura ao governo em 2014, como o PSDB, PPS e PSB – os dois últimos ensaiam uma possível fusão. Para definir que rumo irá tomar, o governador admitiu em entrevista concedida na sexta-feira (29) que está consultando seu grupo político e garante que está não é uma decisão que será tomada de maneira individual.
 
“Eu recebi o convite de vários partidos políticos, vários governadores me ligaram. O Aécio [Neves do PSDB], o governador do Distrito Federal [Rodrigo Rollenberg, do PSB], o governador de Pernambuco [Paulo Câmara, PSB], vários governadores me convidando depois dessa decisão. Eu estou conversando com meu grupo político para ver o  nós faremos. Essa é uma decisão que não será só minha, é uma decisão de um grupo político. Quando você faz política, você faz política em grupo”, argumenta.

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O desconforto do governador de Mato Grosso com o PDT não é novidade, principalmente pelo apoio até então incondicional ao governo do federal conduzido pelo Partido dos Trabalhadores. Até a decisão do STF, Taques só poderia deixar a legenda sem perder o cargo caso migrasse para uma nova agremiação.
 
“Todos sabem que desde que eu fui eleito senador [em 2010] eu tenho debatido dentro do PDT o apoio ou não ao governo Dilma. Como senador, eu fui independente, votei favoravelmente a alguns projetos e em outros eu votei contra, em que entedia que não eram projetos bons para o Brasil”, lembra. “Eu sempre defendi que o PDT saísse da base de sustentação da presidente. Em 2014 defendi isso na convenção do PDT. Nós todos sabemos aqui que eu não apoiei a presidente Dilma nos dois turnos. Ganhamos com Aécio aqui [em Mato Grosso] nos dois turnos e o meu descontentamento [com o partido] é em relação a isso”, explica.
 
“Agora com essa decisão do STF, as portas se abrem e cumpre-se a constituição e eu sou um cidadão favorável à liberdade. Liberdade é autodeterminação. Eu tenho que escolher o meu destino e isso será decidido em um prazo razoável”, declara. “Eu estou pensando o que é melhor para Mato Grosso, o que é melhor parta o nosso grupo político”. 
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