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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Debate republicano tem confusão na apresentação dos pré-candidatos

A abertura do debate entre os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano neste sábado (7) teve confusão por alguns dos pré-candidatos, que não ouviram quando foram chamados ao palco, e pelos apresentadores, que esqueceram de chamar um dos debatedores. Assista ao vídeo do jornal "Washington Post".


O segundo pré-candidato a ser chamado ao palco, Ben Carson não ouviu quando seu nome foi anunciado e não entrou. Os apresentadores então chamaram Ted Cruz. Em seguida, foi a vez de Donald Trump, que também não ouviu seu nome e ficou ao lado de Carson no corredor que dava acesso ao palco.

Depois que Jeb Bush entrou no palco, ainda havia três lugares vagos quando os apresentadores anunciaram: “Senhoras e senhores, os candidatos republicanos”.

Então Carson e Trump foram chamados novamente, e entraram no palco. Os apresentadores se sentaram para iniciar o debate quando Marco Rubio lembrou que faltava ainda chamar John Kasich, governador de Ohio.

O debate foi republicano foi promovido pela rede ABC em New Hampshire. Depois do evento, Carson disse à CNN que não conseguia escutar o que estava sendo dito. Segundo ele, a rede de TV já havia dito que havia um problema com o som.

Os estados norte-americanos realizam prévias das eleições para o novo presidente americano, que ocorrem em novembro, para determinar o nomeado oficial dos partidos Republicano e Democrata. Iowa foi o primeiro estado a votar. Entre os republicanos, Cruz ganhou 27,7% dos votos no caucus (semelhante a assembleias comunitárias), seguido de Trump, com pouco mais de 24%, e Marco Rubio com 23%. New Hampshire é o próximo estado a votar, nesta terça-feira (9).

Quarentena para o zika
Durante o debate, dois candidatos, o governador de Nova Jersey Chris Christie e o neurocirurgião e político novato Ben Carson, .disseram que implementariam, se necessário, quarentenas para viajantes para frear a propagação do vírus da Zika.

O vírus está afetando grande parte da América Latina e do Caribe. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de emergência internacional por causa da provável relação entre o vírus da zika e a microcefalia.

Já Marco Rubio enfrentou dificuldades no debate, potencialmente prejudicando suas chances de surgir como o principal rival de Donald Trump em New Hampshire e dando esperança a três rivais desesperados por mais espaço.

Diante do ataque do governador de New Jersey, Chris Christie, a respeito de sua experiência no primeiro mandato como senador da Flórida, Rubio recuou e voltou às declarações repetitivas de seu discurso de campanha, parecendo nervoso e desconfortável pela primeira vez depois de performances intocáveis em sete debates anteriores.

As dificuldades de Rubio podem dar vida nova às campanhas de Christie, do ex-governador da Flórida Jeb Bush e do governador de Ohio, John Kasich, três políticos experientes que, como Rubio, representam republicanos influentes.

Todos os três têm sofrido com o domínio do pré-candidato Trump na corrida republicana e precisam desesperadamente de uma deixa para mudar a trajetória da batalha em New Hampshire, onde as pesquisas mostram Trump na liderança, Rubio em segundo lugar e o senador do TexasTed Cruz em terceiro.

Uma vitória em New Hampshire poderia colocar Trump no rumo de mais vitórias na Carolina do Sul em 20 de fevereiro e em posição de vantagem no caminho para as eleições  de 8 de novembro.

Mais polêmica de Trump
Já o magnata Donald Trump esteve a frente de mais uma polêmica, ao se mostrar partidário não só de restabelecer a tortura por afogamento simulado a suspeitos de terrorismo, mas de aplicar táticas “muito piores”.

“Restabeleceria o waterboarding (afogamento simulado) e um inferno muito pior que isso”, disse Trump ao ser perguntado a respeito no debate televisionado entre os pré-candidatos organizado pela emissora “ABC” em New Hampshire).

Essa polêmica técnica, utilizada pela Administração de George W. Bush para extrair informação dos suspeitos detidos após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, foi proibida pelo atual presidente, Barack Obama, pouco depois de chegar ao poder em 2009.

Por sua vez, o senador Ted Cruz disse durante o debate que, sob a definição “geralmente reconhecida” de tortura, não se pode considerar o afogamento simulado como tal.

No entanto, Cruz quis se distanciar de Trump e sustentou que não seria partidário, se chegasse à Presidência, de um uso “generalizado” da técnica do afogamento simulado.

No extremo contrário, o ex-governador da Flórida Jeb Bush, irmão do ex-presidente George W. Bush, lembrou que essa prática foi proibida e que manter esse veto é o “apropriado”.

Enquanto isso, o senador Marco Rubio atacou Obama por causa da tentativa de fechar a prisão de Guantánamo, localizada em Cuba e criada também durante o governo de George W. Bush, e afirmou: “deveríamos pôr pessoas em Guantánamo, não esvaziá-la”.
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