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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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BATALHA POR CARGOS

Demissão de mais de 800 pela nova Mesa Diretora da Assembleia volta a provocar bate boca entre deputados

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Pinheiro discute com Maluf e Botelho; Emanuel denuncia

Pinheiro discute com Maluf e Botelho; Emanuel denuncia

O corte da guilhotina que desceu rente em todos os 858 servidores comissionados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em 1 de fevereiro, continua rendendo embates nada convencionais entre os parlamentares. Após os questionamentos do deputado Mauro Savi (PR), agora é a vez do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) a criticar o que classificou como “demissão sem critério”, o que teria levado centenas de famílias “ao desespero” por ficar sem renda da noite para o dia.

 
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O presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), não gostou do formato da cobrança públcia. Porém, a contundência partiu do deputado estadual Eduardo Botelho (PSD), vice-presidente da Assembleia,  na bucha.   “Isso é lamentável, porque ele [Emanuel] joga para a plateia”, cutucou Botelho, dando ênfase para a  economia a ser gerada ao Poder Legislativo, com os cortes.
 
Emanuel Pinheiro  afiançou estar exigindo apenas respeito ao comissionado. “Essa comissão da qual participo vai definir critérios que nada têm a ver com os comissionados. Então, o que peço é que tenhamos uma decisão em relação a essa situação. Não podemos colocar nos ombros dos comissionados uma responsabilidade que não é deles”, argumentou Pinheiro.
 
O parlamentar do PR entende que  a demissão em massa não levou em consideração a quantidade e a qualidade dos serviços. Emanuel avalia que as exonerações deveriam ter sido feitas paulatinamente, para não prejudicar o bom funcionamento do Poder Legislativo.
 
“Portanto, solicito aos colegas que tenhamos uma decisão em relação a essa situação [dos comissionados]. Não podemos colocar nos ombros dos comissionados uma responsabilidade que não é deles”, pontuou Emanuel, ao lembrar que não houve atividades no Edifício Dante Martins de Oliveira por quase um mês.
 
“A Mesa, no afã de resolver os problemas da Casa, está desrespeitando os direitos e levando inúmeras famílias ao desespero”, defendeu ele.
  
Guilherme Maluf afirmou que encontrou o Poder Legislativo em situação ‘caótica’ e que precisava fazer as demissões, para readequar a administração. “Precisamos mudar a forma de fazer o gerenciamento do quadro de servidores. É isso que estamos propondo e vamos fazer”, afirmou.
  
Eduardo Botelho manteve o fogo sobre Pinheiro. “Nosso trabalho vai ser claro e transparente. Ninguém está fazendo jogo à portas fechadas ou escondido. Precisamos fazer um jogo limpo, não vou jogar para a plateia. A folha de janeiro bruta vai passar de R$ 20 milhões e o senhor, deputado, precisa verificar isso”, provocou Eduardo Botelho.
 
O vice-presidente ainda negou que esteja “tirando o sustento” de famílias e ressaltou que cerca de 150 funcionários já estão trabalhando, novamente, na Casa de leis.
 
“Ninguém aqui não está querendo cortar ou tirar sustento, existem muitos pais de família aqui, todavia temos que ter transparência nesses cargos. Vamos ter reunião da comissão da reforma e o deputado saberá o que está sendo feito. Depois poderá vir falar o que entendeu, mas, antes, peço que tome conhecimento dos fatos”, afirmou.
  
 Guilherme Maluf disse que  a expectativa, após a reestruturação – e o conseqüente corte de gastos – é de uma economia anual de cerca de R$ 20 milhões na Casa.
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