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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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explosão na 114

Deputado pede análise de promoção por ato de bravura para policiais que atenderam ocorrência de explosão na Assembleia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Deputado pede análise de promoção por ato de bravura para policiais que atenderam ocorrência de explosão na Assembleia
O deputado estadual Pery Taborelli (PV) apresentou um requerimento solicitando ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, a abertura de um processo administrativo para analisar uma possível promoção aos policiais que atenderam a ocorrência da explosão na sala 114 da Assembleia Legislativa, na noite de sexta-feira (13), por “ato de bravura”.


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“A postura adotada pelos Militares na ocasião em que ocorreu a explosão no Gabinete n° 114 foi sem dúvidas, uma atitude que ultrapassou os limites de suas competências naquela ocasião, haja vista o ambiente em chamas, e mesmo assim, os Policiais Militares de serviço naquela data adentraram e prestaram os primeiros socorros às vitimas”, consta de trecho da justificativa do deputado, que é coronel de reserva da PM.

Promoção por “ato de bravura” é prevista no artigo 14 da Lei Estadual 10.076, de 31 de Março de 2014, para quando uma ação incomum de “coragem e audácia, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos altamente meritórios, seja pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados”.

Podem ser beneficiados o terceiro sargento Joel Fernandes do Amaral, os cabos Dario Moreira de Castilho Neto, Marcelo Buscariol, e Henry Christian Machado de Oliveira. Caso o processo administrativo, que deverá ser conduzido por três oficiais da PM, aponte para atos de bravura, eles passarão para uma graduação imediatamente superior.

A explosão

O acidente na sala 114 aconteceu quando quatro trabalhadores retiravam a manta de um carpete com o auxílio e um acidente com um solvente altamente inflamável – thinner – causou a explosão. Com queimaduras de 2º e 3º grau em pelo menos 80% do corpo, os trabalhadores Wagner Nunes de Almeida, Jonathan Bruno Paes e Luciano Henrique Perdiza morreram dias depois, no Pronto-Socorro de Cuiabá.

A sala 114 passaria ser utilizada pelo deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), o qual havia contratado as vítimas do acidente indiretamente para colocar um carpete no local. Contudo, depois da fatalidade o parlamentar decidiu continuar em seu gabinete antigo.
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