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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Desafio do balde de gelo já arrecadou US$ 31,5 milhões nos EUA

Desafio do balde de gelo já arrecadou US$ 31,5 milhões nos EUA
Nunca jogar um balde de água fria na própria cabeça tinha chamado tanta atenção quanto agora. Desde a semana passada, inúmeras pessoas, personalidades e celebridades lotaram as redes sociais com vídeos jogando nelas mesmas um balde com água e gelo. E tudo por uma boa causa: arrecadar fundos para entidades que tratam de usuários diagnosticados com esclerose lateral amiotrófica (ELA), além de conduzirem estudos científicos sobre a doença.


No que depender da participação de vários famosos e nomes conhecidos na mídia, a iniciativa virou um sucesso. Segundo a ALS Association, ONG dedicada ao apoio dos pacientes e à pesquisa da doença, desde o começo da campanha, em 29 de julho, até a última quarta-feira (20), foram angariados US$ 31,5 milhões (cerca de R$ 71,2 milhões) em doações, vindas de mais de 637 mil novos doadores. No mesmo período do ano passado, o montante foi de apenas US$ 1,7 milhão.

Aqui no Brasil, os valores arrecadados são encaminhados para a Associação Pró-Cura da ELA, para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela) e para o Instituto Paulo Gontijo (IPG). Todas são instituições focadas em ajudar portadores da enfermidade com medidas como empréstimo de equipamentos, doação de alimentos e pagamento de enfermeiros. Segundo a revista VEJA, desde o início da campanha até o último dia 20 de agosto, a Pró-Cura e a Abrela conseguiram juntas um total de R$ 75 mil em doações. O IPG ainda não tem uma estimativa das doações.

Em apenas dois dias, a Pró-Cura recebeu R$ 63 mil. Para se ter uma ideia, entre junho e dezembro do ano passado, a entidade recebeu apenas R$ 12 mil em doações. A ONG é formada por dez pessoas que possuem familiares portadores da doença e atende 550 pacientes. "Até o início da campanha do balde de gelo, 90% do dinheiro vinha do nosso próprio investimento. Vamos usar o dinheiro arrecadado para ajudar no tratamento das pessoas, como compra de comida e transporte de equipamento", disse Andreza Diaféria, uma das fundadoras.

Fundada em 1998 pelo neurologista Acary Oliveira, a Abrela, por sua vez, arrecadou R$ 12 mil nos últimos sete dias, contra os R$ 18 mil que costuma arrecadar durante um mês inteiro. A entidade auxilia 1.800 portadores de ELA e tem quatro empresas patrocinadoras, além de doadores fixos e esporádicos. Já o IPG, criado em 2005, tem como objetivo ajudar em pesquisas científicas relacionadas à ELA no Brasil.


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