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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Donos da Gráfica Print se entregam e polícia começa oitiva; prisões preventivas devem ser solicitadas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Donos da Gráfica Print  se entregam e  polícia começa oitiva; prisões preventivas devem ser solicitadas
Os irmãos Dalmi e Fábio Defanti, sócios-proprietários da gráfica Print, apresentaram-se nesta manhã, 19,  à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz). Os dois empresários serão ouvidos nesta manhã pela equipe que integra a força-tarefa instaurada para apurar um esquema de superfaturamento em processo licitatório para serviços gráficos ao Estado.  A empresa vencedora do certame é a gráfica pertencente aos irmãos. Além dos dois empresários, o assessor especial da Secretaria de e Comunicação de Mato Grosso (Secom-MT), Elpídio  Spiezzi e o atual secretário adjunto de Administração, coronel José Nunes Cordeiro.  A estimativa é de que o prejuízo ao erário seja superior a R$ 40 milhões. 


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No total, seis ordens de prisão temporária (cinco dias) e outras 16 de busca e apreensão foram expedidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado e cumpridas pela Delegacia Fazendária que deflagrou a operação 'Edição Extra, na data de ontem.As  ordens de buscas foram cumpridas nas empresas do Grupo Print, Gráfica Defant, Gráfica JR Gusmão, nos gabinetes do secretários adjuntos Eupidio Spiezzi Junior (Secom) e  Jose de Jesus Nunes Cordeiro (Sad) e na Agência Casa D'Ideias, de Marketing e Propaganda.

Em entrevista ao Olhar Direto na noite de quinta-feira, 19, o delegado fazendário Carlos Cunha, informou que ao término do inquérito deverá solicitar a prisão preventiva dos seis suspeitos. Afirmou ainda que o processo de análise de todo o material apreendido na ação poderá resultar também em outros crimes, como o de sonegação de impostos.  Além da apreensão de documentos, mídias e aparelhos celulares, a Justiça autorizou ainda a quebra do sigilo bancário dos seis acusados.

“A devolução dos valores ao erário será alvo de proposição de outra ação, possivelmente a pedido do Ministério Público Estadual”, afirmou.  Os suspeitos poderão responder por fraudes a licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Polícia Civil apura se o dinheiro superfaturado no processo serviu a lavagem de dinheiro com destino ao financiamento de campanhas. 
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