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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Empresário confessa que mandou matar sócio por vingança e explica participação de advogado no crime

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Carro usado por Nilton na perseguição

Carro usado por Nilton na perseguição

O empresário Nilton Cesar da Silva confessou que mandou matar o ex-sócio e concunhado Douglas Wilson Ramos por vingança. Durante interrogatório à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), realizado no fim da tarde de sexta-feira (6), ele afirmou ter planejado o crime após descobrir que Douglas havia supostamente desviado dinheiro da empresa de ambos para montar uma nova.


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“Ele confirmou que contratou uma pessoa para matar o Douglas. Ele disse que descobriu que o Douglas havia desviado dinheiro da empresa deles para montar a própria empresa”, contou o delegado Flávio Stringueta ao Olhar Direto. O depoimento de Nilton ainda deu detalhes sobre a participação de outras pessoas no crime, como a do advogado Vagner Rogério de Souza, que já está preso por envolvimento neste crime.

Pagamento em permuta

De acordo com Stringueta, Nilton explicou que Vagner lhe devia R$ 70 mil, relativo a uma venda de caminhão. Então ele “permutou” a dívida com a morte do desafeto Douglas Wilson, o qual teria contratado mais duas pessoas para realizar o sequestro. Ainda segundo Nilton, Vagner foi quem desferiu os tiros contra a vítima. Por outro lado, Vagner, que já estava preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), acusa Nilton de ter disparado contra a vítima.

A dupla já possui envolvimento na morte de outra, em dezembro de 2014, devido a dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.

Perseguição

Nilton prestou depoimento após ser preso durante uma perseguição que começou no Bairro Cidade Alta, em Cuiabá, e terminou perto da ponte Maria Elisa Bocaiuva, conhecida como “ponte Nova”, na sexta-feira. Durante a caçada, Nilton jogou o carro contra o dos policiais, que então atiraram contra o pneu do veículo do fugitivo, que perdeu o controle e despencou do barranco nas proximidades da ponte. Nilton estava acompanhado por uma pessoa, a qual foi liberada por não ter participação alguma no caso.

Caso Douglas Wilson
 
Nilton foi indiciado por ter encomendado a morte do empresário, Douglas Wilson Ramos. Os dois teriam sido sócios em uma empresa de cimentos e o acusado achou que ele estaria roubando a sua clientela.
“Enquanto Nilton estava preso (por tráfico de drogas), o Douglas resolveu montar a própria empresa de cimentos. Com isso, o criminoso pensou que o empresário estaria ‘passando a perna’ nele”, disse o delegado Flávio Stringueta, na ocasião, à reportagem.
 
A vítima ficou desaparecido do dia 25 de setembro, quando foi raptado dentro da própria empresa, localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no dia 05 de outubro, quando o corpo foi localizado em avançado estado de decomposição, próximo a Fazenda Bom Futuro, na região do Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá.

O indiciado, Nilton césar, chegou a ser preso em 2014 pela morte de outra pessoa no bairro Morada do Ouro II, em Cuiabá. A motivação do crime estaria relacionada ao tráfico de drogas.
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