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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Estreia: 'Último concerto' tem um dos últimos papeis de Seymour Hoffman

Estreia: 'Último concerto' tem um dos últimos papeis de Seymour Hoffman

Filme mostra últimos dias de um quarteto de cordas prestes a se separar.

Longa tem Nova York de classe alta próxima dos filmes de Woody Allen.

Um dos últimos trabalhos do ator norte-americano Philip Seymour Hoffman (morto em fevereiro passado), “O último concerto” desperta interesse pelo seu elenco competente, que também inclui Christopher Walken e Catherine Keener. Ao lado do personagem de Mark Ivanir, eles formam um quarteto de cordas, que tenta fazer sua última apresentação, quando descobrem que o músico mais velho tem uma doença degenerativa e não conseguirá mais tocar.

Prestes a completar o 25º aniversário, o grupo começa a desintegrar, quando seu segundo celista, Peter (Walken), é diagnosticado com Parkinson. Robert (Hoffman) também já não aguenta ser o coadjuvante do violinista David (Ivanir), e sua mulher, Juliette (Keener), não anda muito contente com o casamento.

Dirigido pelo documentarista Yaron Zilberman, o filme acompanha os últimos dias desse grupo agonizante que tenta acertar as diferenças para fazer uma última apresentação. É nesse momento que todas as frustrações e decepções que foram se acumulando vêm à tona. O filme revela a parceria e cumplicidade que existem quando estão juntos no palco, e também como tudo isso pode ser destruído quando se desafina uma simples nota.

Alexandra (Imogen Poots) é a filha de Robert e Juliette, que tenta uma carreira também como violinista. Mas ela parece estar mais interessada em testar a fidelidade de seu professor, David, com os colegas de grupo do que construir sua carreira.

Quando ela se envolve amorosamente com David, o quarteto, então, realmente parece estar fadado ao seu fim, pois não há amizade que resista a tamanha provação.

A cena é uma Nova York de classe alta bem próxima dos filmes de Woody Allen, mas ao contrário dos filmes dele, aqui não há humor – e isso faz falta. O longa de Zilberman é sério, pomposo, encara a arte e o trabalho do artista numa esfera superior, encobrindo todo o esforço da produção numa simples busca pelo sublime – quando o trabalho em si é muito mais do que apenas isso.

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