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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Grandes potências pedem ampliação do cessar-fogo em Gaza

Os chanceleres dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Itália, além do Catar e da Turquia pediram hoje (26) a ampliação da trégua de 12 horas em vigor na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islâmico Hamas. Desde o início do cessar-fogo temporário, às 8h do horário local (2h, no horário de Brasília), foram retirados dos escombros mais de 80 corpos de palestinos. A trégua humanitária deve terminar às 20h (14h, no horário de Brasília).


Após reunião em Paris, o ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Laurent Fabius, anunciou o pedido em nome dos chanceleres. "Esta reunião foi positiva, permitiu definir orientações comuns para a ação internacional a favor de um cessar-fogo em Gaza. Todos nós apelamos às partes para que prolonguem o cessar-fogo humanitário, que está atualmente em vigor, por 24 horas renováveis", disse.

Segundo Fabius, o objetivo dos países é facilitar um acordo de cessar-fogo duradouro o mais breve possível. “Um cessar-fogo duradouro negociado, que responda às necessidades legítimas israelenses em termos de segurança e às necessidades legítimas palestinas de acesso e desenvolvimento socioeconômico".

Os chanceleres pediram solidariedade das duas partes com as populações civis “duramente atingidas” pelos combates e ressaltaram a importância da participação da Autoridade Palestina nas negociações. "Estamos convencidos da necessidade de associar a Autoridade Palestina a estes objetivos".

Os ministros das Relações Exteriores de Israel, da Palestina e do Egito não participaram do encontro, chamada pela França de "reunião internacional de apoio ao cessar-fogo humanitário em Gaza". O chanceler francês, no entanto, telefonou para eles repassando o que foi discutido no encontro.

O ministro alemão, Frank-Walter Steinmeier, ressaltou que o momento não é de procurar "responsabilidades pela atual escalada" da violência, mas "encontrar uma posição comum que faça parar as mortes".

Após pressão da comunidade internacional, principalmente dos Estados Unidos e do Egito, principais países envolvidos nas negociações, Israel e o Hamas concordaram em um cessar-fogo de 12 horas, período que será aproveitado como uma “janela de oportunidade” pelas equipes de emergência para resgatar corpos das vítimas dos escombros, transportar suprimentos e atender feridos, além da evacuação de pessoas da região para atravessar a fronteira rumo a outros países.

Os últimos números indicam que mais de 950 palestinos morreram desde o início do conflito, no dia 8 de julho, e mais de 6 mil pessoas ficaram feridas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% dos mortos são civis. Do lado israelense, 37 soldados morreram em combate, além de dois civis e um trabalhado rural tailandês, que foram atingidos por tiros de morteiro.
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