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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Cultura

Guilherme Fontes terá que pagar R$ 76 milhões à União por ‘Chatô’

Ator terá que devolver dinheiro captado e foi multado em R$ 10 milhões.

Filme produzido nos anos 1990 nunca foi entregue, diz TCU.

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou recurso apresentado pelo ator e diretor Guilherme Fontes contra decisão que o condenou a ressarcir os cofres públicos por irregularidades no uso de dinheiro captado para a filmagem de “Chatô, o rei do Brasil”, longa-metragem dirigido por ele nos anos 1990. Fontes foi condenado a devolver R$ 66,2 milhões, além do pagamento de R$ 10 milhões em multas. Ele ainda pode recorrer na Justiça.

De acordo com o tribunal, o ator e sua empresa, a Guilherme Fontes Filmes, se valeram de leis de incentivo à cultura para captar R$ 8,6 milhões para a produção do filme, que nunca foi entregue. O ator chegou a apresentar uma versão de “Chatô” ao Ministério da Cultura, mas ela não foi considerada pelo TCU como prova de conclusão do trabalho.

A corte determinou a ele que devolva à União os R$ 8,6 milhões corrigidos, que hoje somam R$ 66,2 milhões. Além disso, por irregularidades verificadas no uso dos recursos, Fontes e sua empresa foram multados em R$ 2,5 milhões cada. Portanto, o valor total do ressarcimento é de 76,2 milhões, e o prazo para pagamento é de 15 dias após notificação.

Em 2012, Fontes já havia sido condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a pagar uma indenização de mais de R$ 2,5 milhões à Petrobras Distribuidora e à Petrobras S/A, com correção monetária e juros. O ator recebeu das empresas recursos para realizar o filme.

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