O assaltante Jailton Oliveira de Arruda, de 19 anos, baleado na perna durante um assalto a residência do major Claudemir Gaspareto, no ano de 2011, irá prestar depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A informação é do delegado titular da unidade, Sillas Caldeira. O major foi executado com cinco tiros quando se preparava para sair de sua residência na segunda-feira (18), no bairro Planalto Ipiranga. Como matou um ladrão (Djon Robert Luna de Carvalho) e feriu Jailton a tese de vingança é apurada pela Polícia Civil.
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“Todas as pessoas que de alguma forma puderem ajudar a elucidar o crime serão intimadas a depor. Buscamos a motivação.E, de posse dessa informação, chegaremos aos executores”, explicou. Ele ainda informou que os familiares, possivelmente, nessa semana começam também a ser ouvidos. “O que se busca apurar é se o militar recebia algum tipo de ameaça. Apurar se ele tinha algum inimigo no passado”, explicou o delegado. Ele confirmou que há uma testemunha da ação criminosa e que irá auxiliar nas investigações.
Segundo Sillas Caldeira, muitas informações foram repassadas ao serviço de denúncias da Polícia Civil nas últimas horas, mas até o momento, não há nenhum relato consistente. “ É importante dizer que apuramos se há relação entre a informação e a morte. Não adiante apontar um nome perdido e nenhum fator que faça essa relação”.
Quanto ao veículo Ecosport localizado na manhã seguinte ao crime, em uma região de Cascalheira no bairro São Simão em Várzea Grande, ele aponta que aguardo laudo técnico para saber, de fato, que se trata do mesmo carro. Os três homens responsáveis pela execução do major chegaram ao bairro Planalto Ipiranga em um carro com as mesmas características. Eles bateram contra a traseira do Voyage do oficial da Polícia Militar e desceram atirando. O carro foi atingido com dezenas de disparos de pistola calibre 380 e pistola ponto 40. O policial foi morto com cinco tiros.
“ O que nós sabemos até o momento é que esse carro foi roubado de uma família no dia 17, na região do Porto, também por três ladrões o mesmo número de criminosos que mataram o policial. Nós queremos saber se esse roubo já havia sido planejado para essa execução, mas precisamos aguardar as provas técnicas”. Até o momento não há nenhum suspeito preso.
