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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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CORTES E AJUSTES

Lei Orçamentária deve sofrer mudanças em saúde, segurança e recálculo de repasse para os poderes por ordem de Taques

Foto: Ronaldo Mazza / ALMT

Lei Orçamentária deve sofrer mudanças em saúde, segurança e recálculo de repasse para os poderes por ordem de Taques

Pelo menos cinco itens devem ser modificados na Lei Orçamentária Anual (LOA) por decisão do governador eleito José Pedro Taques (PDT), principalmente nas áreas de saúde, segurança e infra-estrutura, além de recalcular os repasses aos poderes constituídos. E é por isso que o governador Silval Barbosa (PMDB), que conclui o mandato em 31 de dezembro,  solicitou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a devolução do projeto de Lei da LOA de 2015, que havia sido protocolizado pelo secretário Pedro Nadaf, da Casa Civil, no último dia 30, na presidência do Poder Legislativo.

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Na prática, o pedido de José Pedro Taques (PDT) é para dar um perfil próprio à LOA, a ser executada quando Palácio Paiaguás, em 1º de janeiro. Ele deseja avaliar, com técnicos de sua confiança, em detalhes, a peça orçamentária para fixar receitas e projetar despesas de governo para o próximo ano. 
 
A partir de hoje, o estudo estará sob responsabilidade do coordenador da equipe de transição, prefeito Otaviano Pivettta (PDT), de Lucas do Rio Verde. Ele é homem de confiança de Taques para promover alterações estruturais no governo, inclusive com extinção de secretarias de Estado, e também na futura LOA.
 
A reportagem do Olhar Direto apurou que a redução dos valores de duodécimos da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado (TCE) é um dos principais desafios para os técnicos coordenados por Otaviano Pivetta. 
 
O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), explicou que  a decisão passou pelo crivo do Colégio de Líderes, que optou por aprovar  simbolicamente a devolução.  “O Colégio de Líderes se ateve à devolução do orçamento. O governo do Estado protocolou um ofício pedindo a devolução do orçamento de 2015. A equipe de transição do governador eleito quer fazer uma análise do orçamento. É um direito dele”, pontuou Romoaldo.
 
“Todavia, apenas  esperamos que a LOA seja devolvida a esta Casa num prazo rápido, pra que os deputados possam trabalhar em cima da aprovação do orçamento”, afirmou o dirigente do Poder Legislativo.
 
O presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana, já havia antecipado que a tendência é de que Pedro Taques  proponha algumas alterações no projeto de lei do orçamento, como o objetivo de garantir recursos para as prioridades estabelecidas em seu plano de governo, aprovado nas urnas. E uma das principais mudanças  que está sendo cogitada pelo pedetista é um remanejamento orçamentário para viabilizar recursos para a construção de um Hospital Estadual, com 350 leitos, uma das maiores bandeiras de sua vitoriosa campanha eleitoral.
 
“Tenho analisado a questão orçamentária. O Hospital Estadual foi umas das nossas bandeiras de campanha, um dos compromissos que nós cumpriremos no decorrer do nosso mandato. Mas nós precisamos de lei, e a lei deve ser aprovada pela Assembleia”, argumentou ele, em recente entrevista. “As duas equipes de transição vão conversar. Nós vamos sugerir algumas modificações, mas cabe ao atual governador e à Assembleia decidirem isso”, justificou Taques.
 
Após propor as alterações desejadas, o governador Silval Barbosa (PMDB) deve protocolar a LOA novamente na Casa de Leis para apreciação dos parlamentares. A expectativa é de que isso ocorra dentro de 15 dias, tendo em vista a proximidade do final do ano.  Além disso, os deputados também aguardam a análise da peça para propor emendas.
 
A LOA de 2015 está fixada em R$ 13,6 bilhões. O montante representa um aumento de aproximadamente 3% em relação ao orçamento deste ano. Somado a isto ainda há R$ 1,6 bilhão referente aos recursos que devem ser repassados aos municípios, o que totaliza R$ 15,2 bilhões. A previsão total das dívidas é de R$ 5,9 bilhões. No entanto, ela pode chegar a R$ 7,5 bilhões, caso sejam contratados os empréstimos que estão em curso.
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