Mercados emergentes geram cerca de 50% das vendas líquidas.
Dólar mais forte vai desacelerar expansão do lucro por ação, diz a empresa.
A Colgate-Palmolive teve queda de 17% no lucro do terceiro trimestre, impactado por uma demanda fraca no Brasil e na China e o dólar norte-americano mais forte.
O dólar mais forte vai desacelerar o crescimento do lucro por ação da companhia para o ano inteiro para entre 3 e 4%, disse a Colgate. A companhia esperava anteriormente um crescimento de entre 4 e 5%.
Companhias norte-americanas com grandes operações internacionais estão precisando se ajustar a um novo cenário após mais de uma década aproveitando-se os benefícios de um dólar relativamente fraco sobre os lucros.
Os mercados emergentes, que geram cerca de 50% das vendas líquidas da Colgate, enfraqueceram nos últimos meses, com o Brasil caindo em recessão técnica e a China diante do que é tida como a pior desaceleração do país em 24 anos.
A Colgate, que controla quase 45% do mercado mundial de cremes dentais, disse que as vendas líquidas na América Latina caíram 4,5% no trimestre.
O lucro líquido caiu a US$ 542 milhões, ou US$ 0,59 por ação, no trimestre, ante US$ 656 milhões, ou US$ 0,70 dólar por papel, um ano antes.
As vendas líquidas no mundo todo tiveram leve queda, para US$ 4,38 bilhões.
As vendas orgânicas, que excluem o impacto de aquisições, desinvestimentos e câmbio, cresceram 3,5%.
Excluindo itens, a companhia teve lucro de US$ 0,76 dólar, em linha com a mediana de estimativas de analistas, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
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