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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Brasil

Mulheres fazem pole dance em postes e pontos de ônibus do Rio

Foto: Lívia Torres / G1

Vanessa Costa e Renata Alfinito sã atletas de pole dance

Vanessa Costa e Renata Alfinito sã atletas de pole dance

Teve buzina, selfie e cantada. Em pouco mais de 30 minutos de entrevista e gravação para reportagem do G1, nesta segunda-feira (20), em uma via movimentada da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi notório o sucesso da iniciativa de Vanessa Costa, 34, e Renata Alfinito, 24. Praticantes de pole dance, elas foram às ruas mostrar suas técnicas em postes, pontos de ônibus ou qualquer lugar com uma barra metálica, com o objetivo de divulgar o esporte e provar que ele vai muito além das boates (veja a reportagem no vídeo acima).


Presidente da Federação Brasileira, Vanessa largou a profissão de socióloga e a faculdade de direito para viver do esporte. A brincadeira logo virou investimento: há 5 anos abriu uma academia que hoje conta com 200 alunas.

"Achei que fosse um hobby. Coloquei uma barra dentro de casa e, quando vi, tinha 50 alunas. Nós, aqui no Brasil, somos muito recentes, mas em vários países o pole já é uma modalidade esportiva, as pessoas competem campeonatos. Nós mesmas organizamos um dos maiores campeonatos do mundo aqui. Hoje a gente consegue distinguir aquele pole que era uma dança, que era mais sensual. É um pouco diferente do que a gente pratica hoje", conta.

Até 600 calorias queimadas por aula
Para Vanessa, as pessoas ainda não têm a visão do que é o pole dance de verdade e, por isso, decidiu fazer intervenções urbanas junto com outras praticantes.

"É engraçado porque quando a gente vai às ruas e as pessoas olham pra gente fazendo força, sustentando o corpo numa barra, no ponto de ônibus, elas falam: 'Meu Deus, o que essas meninas estão fazendo?' Isso não é mais uma dança de boate. A questão de ir pra rua é justamente mostrar esse lado mais esportivo, mais fitness da atividade", explica, acrescentando que em cada aula é possível perder até 600 calorias.

Professora e praticante de pole dance, Renata Alfinito descobriu a atividade em 2009. Em seis anos, além de perder oito quilos, viu uma enorme transformação no próprio corpo.

"Eu era gordinha quando comecei. Vejo hoje que o pole me mudou muito. Eu não era tão flexível como sou hoje. Meus braços, costas, tudo mudou. Eu perdi quase 10 quilos nesse tempo, fiquei bem mais durinha e tonificada", revela.

Para Renata, sair de um ambiente fechado e praticar o pole dance pela cidade é uma forma de cativar mais o público e mostrar que a atividade pode mudar a vida de uma pessoa. Segundo a atleta, os marmanjos se animam quando descobrem que ela pratica o esporte e as cantadas são inevitáveis.

“A gente deixa bem claro logo no início tudo que a gente faz. Às vezes eu mesma falo: 'Não é porque eu sou sensual, não. Eu sou bem mais forte que você'", conta.
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