Considerado o principal ‘ponta-de-lança’ da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) no corpo a corpo com o agronegócio, o ministro Neri Geller, da Agricultura, está se consolidando como um dos principais líderes do segmento. “Certamente continuará à frente do Ministério, em caso de reeleição da presidenta Dilma. Ele possui uma situação consolidada, no staff, e tende a melhorar”, observou o senador eleito Wellington Fagundes (PR), coordenador da campanha à reeleição em Mato Grosso.
 
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No momento decisivo do pleito presidencial, ele passa a colher os frutos de sua intensa participação à frente da pasta. Ele fez fama de durão na defesa das demandas do agronegócio e pela confiança das entidades do setor em seu trabalho.
 
A reportagem do Olhar Direto apurou que, desta forma, Geller potencializa sua atuação no ministério ao conseguir o apoio de lideranças do agro no Estado à reeleição de Dilma Rousseff.
 
 
 
A prova disso é que, na última segunda-feira (20), o trabalho desenvolvido pelo mato-grossense, em Brasília, foi avaliado de forma positiva pelas lideranças do Fórum Agro MT, composto pelas principais entidades do setor no Estado, como Famato, Aprosoja, Acrimat, Ampa e Aprosmat. Todos foram unânimes ao reconhecer os avanços e os investimentos que o governo Dilma tem destinado ao agronegócio, sobretudo à produção concentrada na região Centro-Oeste.
 
O presidente da Associação dos Produtores de Sementes do Mato Grosso (Aprosmat), Carlos Ernesto Augustin, explicou que o atual governo foi decisivo para o crescimento do agronegócio no Estado. “O governo Dilma estabeleceu uma parceria de sucesso com o setor, e o Mato Grosso está no centro dessa atenção. Hoje temos crédito farto, com juros abaixo da linha da inflação, um programa de armazenagem muito bem recebido pelos produtores e diálogo permanente com o governo”, pontuou ele.

“Um diálogo para o qual a presidente escolheu o melhor interlocutor possível, que é o ministro Neri Geller, e cuja sequência de trabalho seria benéfica para o agronegócio”, declarou Augsutin.
 
 A atenção de Dilma e seu ministro ao agronegócio também é vista de forma positiva pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso, que já definiu seu voto. “Eu defendo a reeleição da presidente Dilma Rousseff porque as principais demandas do setor algodoeiro nunca foram tão amplamente atendidas quanto no seu governo”, ponderou o presidente da Abrapa.
 
“Foi em sua gestão que nossos produtores presenciaram ações como a publicação do Decreto de Emergência Sanitária, em combate à lagarta Helicoverpa Armígera, a definição do preço mínimo para o algodão (PEPRO) e a solução de um impasse que se arrastava por 12 anos, que foi o contencioso do algodão com os Estados Unidos”, observou Pinesso, que também defende a permanência do atual ministro.
 
“Muitas dessas conquistas foram possíveis porque a presidente teve como interlocutor o incansável ministro Neri Geller, um profundo conhecedor do funcionamento e das necessidades do agronegócio brasileiro, que deve continuar no comando da pasta", afirmou Gilson Pinesso.
 
 A reeleição de Dilma, e a permanência do atual ministro, também são reivindicadas por Glauber Silveira, da Aprosoja Brasil, outra liderança expressiva do agronegócio de Mato Grosso. “Estou apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff porque no seu governo o agronegócio presenciou grandes conquistas, especialmente pela consistência dada ao Plano Agrícola e Pecuário, que tem se caracterizado pelas mais baixas taxas de juros já aplicadas em suas linhas de crédito”, analisou o presidente da Aprosoja.
 
“Outro grande acerto da presidente foi colocar o Neri Geller à frente do Ministério da Agricultura. O Neri conhece e é um apaixonado pelas coisas do agronegócio”, afiançou Silveira.