As pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, ao invés de aferirem, passaram a ajudar a “adivinhar” o humor do eleitor. E, tal qual em Mato Grosso, a divulgação de números transforma a corrida pela Presidência da República muitas vezes em uma espécie de corrida maluca. E ganha uma dramaticidade maior, na reta final. O risco é que muita gente gosta de votar em quem está ganhando para não “desperdiçar” o voto. As pesquisas não são bolas de cristal, mas antes retratam o sentimento do eleitorado em momentos específicos. São retratos de um determinado dia. Pesquisas medem, afinal, essa coisa volúvel: a “opinião”. A velocidade com que esta opinião mudou ao longo dos últimos meses – e pode mudar nas próximas 48 horas — surpreendeu os institutos de pesquisa. Oscilações grandes de opinião podem estar acontecendo em “tempo real”, e as pesquisas podem ficar “velhas” em um piscar de olhos.
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