Depois de se iniciar com perspectivas indigestas, as discussões na Assembleia Legislativa sobre abertura de três comissões parlamentares de inquérito (CPIs)  começou a arrefecer. A maioria dos 24 deputados estaduais amainou o discurso duro, nesta terça-feira (22), deixando de definir a composição de cada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O principal alvo seria a CPI da Bom Futuro ou CPI do Eraí Maggi, para apurar possíveis fraudes e simulação de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), que tem como sócio o produtor Eraí Maggi (PP). Discutiu-se também o requerimento das outras duas CPIs – Trimec e Nhambiquara. Ambas são grandes construtoras que prestam obras e serviços para o governo do Estado. Todas contêm o número de assinaturas necessárias, mas nenhuma teve os membros   definidos e apresentados à Mesa Diretora da Assembleia, para começar a trabalhar. É como dizia o saudoso ex-governador Dante de Oliveira: “nesse angu, sem dúvida, tem caroço”.