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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Presidente da Sabesp deixa cargo em 2015 após enfrentar crise hídrica

A presidente da Sabesp, Dilma Pena, deixará o cargo em 2015, segundo informações do SPTV. Ela enviou uma carta de fim de ano aos funcionários da empresa se despedindo.

No documento, Dilma diz que no retorno das suas férias, no dia 2 de janeiro, irá sair da empresa. Ela está na Sabesp desde 2011 e desgastou seu relacionamento com o governo do estado por causa da crise hídrica.

Os sistemas que abastecem várias regiões do estado de São Paulo têm enfrentado quedas frequentes do volume de água armazenado devido à falta de chuvas. Na Grande São Paulo, os principais sistemas, Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga, são os mais afetados.


 

A saída de Dilma já era de conhecimento da cúpula do palácio dos Bandeirantes, no entanto, nunca tinha sido confirmada oficialmente. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não definiu quem assumirá a presidência da Sabesp no lugar de Dilma. O novo secretário de recursos hídricos, Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água, vai ajudar a decidir quem será o novo presidente da Sabesp.

Outro fator que estremeceu ainda mais a relação foi a divulgação de um áudio onde Dilma diz ter recebido “orientação superior” que impediu a Sabesp de alertar a população sobre a necessidade de economizar água, durante uma reunião com executivos da companhia. O governo negou que tenha vedado alertas sobre a crise hídrica.

Em outro áudio, Dilma Pena chama de “teatrinho” a CPI da Sabesp na Câmara durante conversa com o vereador tucano Andrea Matarazzo.

Multa
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

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