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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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DESAFIO HERCÚLEO

Queda na arrecadação, rombo na Previdência e conclusão das obras de Silval são alguns dos itens do diagnóstico de Taques

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Queda na arrecadação, rombo na Previdência e conclusão das obras de Silval são alguns dos itens do diagnóstico de Taques
Quando o governador eleito José Pedro Taques (PDT) abrir as páginas do relatório da equipe de transição, na  próxima segunda-feira (22), a partir das 9 horas, no auditório da Escola Estadual Presidente Médici, há quem espere ver os alicerces do Palácio Paiaguás balançarem. A audiência pública para apresentar à sociedade um diagnóstico sobre a situação administrativa do governo de Mato Grosso, convocada pelo próximo governador, traça um perfil no mínimo preocupante sobre  “o que vem aí”.


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Mesmo sob sigilo, os estudos realizados pela equipe de transição, sob o comando do prefeito licenciado Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde, vazou parcialmente. Foram quase três meses de levantamentos dados e estudos das secretarias do governo Silval Barbosa. Foram analisadas estrutura, programas em execução e contratos vigentes, entre outros itens.

Existem graves problemas por causa da projeção de queda brusca na arrecadação própria do Estado e, também, rombo na Previdência Social. A situação pode ficar ainda mais grave se a Assembleia Legislativa não aprovar o regime único previdenciário - MT Prev, em tramitação desde o ano passado.
 
Gente com livre trânsito na cúpula do próximo governo assegura  que o governador  terá desafios hercúleos para colocar o Estado no eixo. “Mato Grosso é um estado quebrado”, afirma alguns técnicos, ao citarem que  o governo não tem controle dos gastos e que a política de incentivos fiscais é perversa para o Tesouro do Estado.  
 
Também deve gerar dores de cabeça a Taques o endividamento excessivo do Estado, o que teria provocado um ‘buraco negro’ nas contas do governo Silval. Os financiamentos contratados para obras, na verdade, são empréstimos que começam a ser pagos no governo Taques.
 
  A reportagem do Olhar Direto apurou que a maior parte da equipe do governador eleito  avalia que, do jeito que está, Mato Grosso não consegue fazer obra alguma com recursos próprios. “Nossa dívida era para estar em R$ 2 bilhões e está em quase R$ 9 bilhões. Mato Grosso está quebrado e a cabe a nós restaurar a confiança no Estado”, pontuou um assessor do governador eleito.
 
O quadro mais preocupante é a saúde. Repasses atrasados para os municípios são apenas a ponta do iciberg. Para ilustrar o quadro, somente derrubar o antigo Estádio Verdão, onde foi erguida a Arena Pantanal, o governo gastou o dinheiro que daria para construir dois hospitais regionais. 
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