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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Riva diz que debandada dos aliados de Taques é tão grande que não dá conta de atender todos

Foto: Lucas Bólico - OD

Riva diz que debandada dos aliados de Taques é tão grande que não dá conta de atender todos
O telefone de José Riva (PSD) não para de tocar. A todo instante, lideranças do maior rival de campanha eleitoral, o candidato ao Governo de Mato Grosso Pedro Taques (PDT), deixam a coligação “Coragem e Atitude Para Mudar” alegando suposta falta de apoio político e estrutural, e, na hora de buscar “uma sombra para amarrar o burro”, não hesitam em procurar o candidato ao Governo do PSD.


“Não estou conseguindo atender tantos telefonemas. Estamos até segurando um pouco para trazer as pessoas na hora certa”, contou José Riva, entregando o aparelho celular a uma assessora, para que ninguém ficasse sem respostas enquanto ele concedia entrevista à equipe de reportagem do Olhar Direto. Poucos minutos depois, o telefone voltaria a tocar, e de novo, e de novo e de novo.

Leia mais: Defecção de nove candidatos a deputado estadual implode a Frentinha da coligação de Pedro Taques

Entre os que mais buscam o apoio de Riva estariam afiliados do PP, DEM, PTB e até do PDT, partido do próprio Pedro Taques. Por enquanto, pelo menos 15 candidatos da aliança de oposição deixaram a base do senador Pedro Taques para buscar espaço em outro grupo político.

Embora nem todos tenham batido o martelo pró Riva, entre os principais nomes que desistiram de concorrer no palanque de Taques estão os vereadores Mário Nadaf (PV), Leonardo de Oliveira (PTB), Oséas Machado (PSC) e Lilo Pinheiro (PRP), de Cuiabá, além do deputado estadual Antônio Azambuja (PP) e do empresário Alexandre Demarchi (PTB).

A debandada começou quando o senador Jaime Campos (DEM) desistiu de compor chapa majoritária junto ao candidato do PDT e renunciou a candidatura. Na nota oficial de desistência, o democrata acusou “falta de ética e senso de aliança” dentro da coligação. Foi o estopim para vários outros deixarem o grupo.

A mais recente perda de Taques foi a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB). Ela ocupava a posição de candidata a segunda suplente ao Senado e esperava ser escolhida como substituta de Jaime, mas acabou preterida. Com isso, ela abandonou a coordenação de campanha do pedetista na região de Juara e Juína – Noroeste de Mato Grosso. Além disso, o marido dela, ex-prefeito Oscar Bezerra (PSB), é candidato a deputado estadual, teria liberado sua base para apoiar outro postulante ao governo de Mato Grosso.

O candidato Pedro Taques, por outro lado, tem minimizado a perda de apoiadores. De acordo com ele, os partidos ainda estão fechados em torno do projeto de elegê-lo governador e o descontentamento de alguns é normal em qualquer campanha. Nos bastidores corre boatos de que ele procura fazer alterações na coordenação de campanha a fim de alinhar a base eleitoral da coligação.

Riva, no entanto, avalia que tudo isso tem sido positivo a ponto de poupá-lo de um trabalho ofensivo contra a coligação de Taques. “Como Deus é justo, nem precisei tentar desmobilizar nada. Eles estão se desmobilizando por si só. Nós não vamos atrás deles, mas estou recebendo todos que me procuram. Todos são bem vindos”, observou o candidato do PSD.

Segundo ele tudo isso, é fruto da falta de comando e liderança de Pedro Taques. “Em que pese as divergências políticas e históricas com a Luciane e o Oscar, que vem desde a década de 1980, eu tenho muito respeito com eles. Isso demonstra que há problemas na coligação, na condução da campanha”, ponderou o candidato do PSD.
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